tag:blogger.com,1999:blog-77741539316638520782024-03-12T21:38:19.108-03:00Verdades ProvisóriasEste espaço é uma continuação do Blog a Dois. Aqui, você encontra reflexões sobre temas variados, dos mais prosaicos aos mais abstratos. No simples ou no complexo, um raciocínio básico: é preciso buscar a verdade, mas ter a humildade de reconhecer que ela está em constante transformação. Ter a verdade nas mãos é perdê-la.Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.comBlogger40125tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-89219532281976680072017-07-29T22:21:00.001-03:002017-07-29T22:21:04.115-03:00O neoliberalismo nos convenceu a combater as mudanças climáticas como indivíduos<h3 style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: small;">Tradução de artigo de Martin Lucaks publicado no jornal inglês The Guardian em 17/7/2017.</span></span></h3>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O
neoliberalismo nos convenceu a combater </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">as mudanças climáticas como indivíduos</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 11.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 11.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pare com
a obsessão de viver sua vida da forma mais "verde" possível - e comece
a agir coletivamente para tomar o poder das corporações.</span></i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Você
aconselharia alguém a combater um incêndio assoprando as chamas? Ou a usar um
mata-moscas em meio a um tiroteio? Pois bem, os conselhos que ouvimos para
combater a mudança climática dificilmente poderiam estar mais fora de sintonia
com a natureza da crise ambiental que estamos vivendo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Um e-mail
que recebi na semana passada me oferecia 30 sugestões para tornar meu
escritório mais verde: usar canetas reutilizáveis, redecorar com cores claras,
parar de usar o elevador. Chegando em casa, eu poderia continuar com
outras opções: trocar as lâmpadas, comprar legumes locais, comprar
eletrodomésticos com menor consumo de energia, colocar um painel solar no
telhado. E um estudo divulgado na quinta-feira afirmou ter descoberto a
melhor maneira de lutar contra as mudanças climáticas: eu deveria desistir ter
filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Essas
pervasivas exortações para ações individuais - em anúncios corporativos, livros
escolares e nas campanhas dos principais grupos ambientais, especialmente no
Ocidente - parecem tão naturais quanto o ar que respiramos. Mas dificilmente
poderíamos estar mais enganados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Enquanto
nos ocupamos de nossa vida pessoal, as corporações que exploram os combustíveis
fósseis tornam nossos esforços individuais irrelevantes. Sabe o incrível
aumento das emissões de carbono verificado desde 1988? Pois uma centena de
empresas sozinhas são responsáveis por 71% de toda essa emissão. Você se
preocupa com suas canetas ou suas lâmpadas; eles continuam incendiando o
planeta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A
liberdade dessas empresas para poluir - e nossa fixação numa frágil mudança de
estilo de vida - não é um acidente. É o resultado de uma guerra ideológica,
travada nos últimos 40 anos, contra a possibilidade de ação coletiva. Tem sido
devastadoramente bem-sucedida, mas não é tarde demais para ser revertida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O projeto
político do neoliberalismo, que ganhou força com Thatcher e Reagan, perseguiu
dois objetivos principais. O primeiro tem sido o de desmantelar quaisquer
barreiras que impeçam o irrestrito exercício do poder privado. O segundo
objetivo tem sido o de erigir barreiras que impeçam o exercício de qualquer
vontade pública democrática. Suas políticas comerciais de privatização,
desregulamentação, cortes de impostos e acordos de livre comércio liberaram as
corporações para acumular lucros enormes e tratar a atmosfera como se fosse seu
esgoto, além de limitar nossa capacidade, por meio do Estado, de planejar nosso
bem-estar coletivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Qualquer
coisa que se assemelhe a um controle coletivo sobre o poder corporativo
tornou-se um alvo da elite: o lobby e as doações corporativas, enfraquecendo as
democracias, obstruíram as políticas verdes e mantiveram os subsídios para os
combustíveis fósseis. Por outro lado, os direitos de associações como
sindicatos, o meio mais eficaz para que os trabalhadores exerçam seu poder em
conjunto, têm sido restringidos cada vez mais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No exato
momento em que a mudança climática exige uma resposta pública coletiva sem
precedentes, a ideologia neoliberal está no meio do caminho. É por isso que, se
queremos diminuir as emissões rapidamente, precisaremos superar todos os
mantras de mercado livre: fazer com que as ferrovias, os serviços públicos e as
redes de energia voltem ao controle público; regular as empresas para promover
uma gradual eliminação dos combustíveis fósseis; e aumentar os impostos para
pagar o investimento maciço que se faz necessário para a implantação de uma
infraestrutura sustentável e para a energia renovável - para que assim os
painéis solares possam estar no telhado de todos, não apenas nas casas daqueles
poucos que hoje podem pagar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O
neoliberalismo não se limitou a garantir que essa agenda fosse inviabilizada
politicamente: também tentou torná-la culturalmente impensável. Sua celebração
do interesse próprio competitivo e do hiper-individualismo, sua estigmatização
da compaixão e da solidariedade desgastaram nossos laços coletivos. Espalhou-se,
como uma insidiosa toxina antissocial, a ideia pregada por Margaret Thatcher:
"Não existe essa coisa chamada sociedade."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Estudos
mostram que as pessoas que cresceram sob essa era tornaram-se mais
individualistas e consumistas. Imersos numa cultura que nos diz para pensarmos
em nós mesmos como consumidores e não como cidadãos, como seres autossuficientes
em vez de interdependentes, não surpreende que lidemos com uma questão
sistêmica por meio de ineficazes esforços individuais. Somos todos filhos de
Thatcher.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mesmo
antes do advento do neoliberalismo, a economia capitalista já tinha alcançado
êxito em fazer as pessoas acreditarem que ser afligido pelos problemas
estruturais de um sistema de exploração - pobreza, desemprego, falta de saúde,
falta de realização - é, na verdade, uma deficiência pessoal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O
neoliberalismo tomou essa culpa internalizada e o tornou-a ainda mais forte.
Diz que você não deve apenas sentir culpa e vergonha por não conseguir um bom
trabalho, por estar endividado e muito estressado ou ainda tão assoberbado de
trabalho que não tem tempo para os amigos. Agora você também é responsável por
suportar o fardo do potencial colapso ecológico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">É lógico
que precisamos que as pessoas consumam menos e criem alternativas para reduzir
as emissões de carbono - construindo fazendas sustentáveis, aperfeiçoando o
armazenamento de baterias, difundindo métodos que não gerem resíduos. Porém, as
escolhas individuais irão contar mais quando o sistema econômico puder oferecer
opções viáveis e ambientais para todos - não apenas para uns poucos ricos e
intrépidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se não é
disponibilizado um transporte público de massa, as pessoas têm de se deslocar
com carros. Se os alimentos orgânicos locais são muito caros, as pessoas
continuam comprando nas cadeias de supermercados que vendem produtos mais
baratos, produzidos com uso intensivo de combustíveis fósseis. Se a produção em
massa de produtos baratos segue sem parar, as pessoas vão comprar, comprar e
comprar. Este é o trabalho de neoliberalismo: persuadir-nos a abordar as
mudanças climáticas através dos nossos livros de bolso, e não através do poder
e da política.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O
eco-consumismo pode ajudar a expiar sua culpa. Mas são apenas movimentos de
massa que têm o poder de alterar a trajetória da crise climática. Isso exige de
nós primeiro uma resoluta libertação em relação ao feitiço lançado pelo
neoliberalismo: parar de pensarmos apenas como indivíduos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A boa
notícia é que o impulso dos seres humanos para se unir é inextinguível - e a
imaginação coletiva já está propiciando alguma resposta política. O movimento
pela justiça climática tem bloqueando oleodutos, forçado o desinvestimento de
trilhões de dólares e ganhado apoio para a política de adoção de energia 100%
limpa em cidades e estados de todo o mundo. Novos laços estão sendo
estabelecidos com o movimento Black Lives Matter, com a defesa dos
direitos dos imigrantes e indígenas e as lutas por melhores salários. Na
sequência de tais movimentos, há partidos políticos que parecem finalmente
dispostos a desafiar o dogma neoliberal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Um bom
exemplo dessa reação é Jeremy Corbyn, líder do Partido Trabalhista inglês, cujo
Manifesto propôs um projeto redistributivo para lidar com as mudanças
climáticas, reestruturando a economia e impedindo que os oligarcas
corporativos continuem agindo sem controle. A ideia de que os ricos deveriam
pagar sua parcela justa para financiar essa transformação foi considerada uma
piada pela classe política e pela mídia. Porém, milhões não concordaram com
essa visão. A sociedade, que há muito se dizia que tinha desaparecido, está de
volta - e com um plano de vingança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Portanto,
plante suas cenouras e ande de bicicleta: isso tornará você mais feliz e
saudável. Mas é hora de parar com a obsessão sobre quão "verde" cada
um de nós é individualmente - e começar a retomar o poder que está nas mãos das
corporações.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Martin Lukacs - The Guardian - 17/07/2017<o:p></o:p></span></div>
Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-46450501146431595872016-01-21T10:52:00.002-02:002016-01-21T10:52:47.518-02:00<h1 style="box-sizing: border-box; color: #3e5266; font-family: 'Heuristica Bold', serif; font-size: 40px; font-weight: 400; margin: 10px 0px 11px;">
<span>Wanted: High-Character Students</span></h1>
<div style="box-sizing: border-box; font-family: Heuristica, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 20px; font-weight: 600; margin: 0px 0px 11px;">
<span>Dozens of colleges endorse plan to promote — and reward — ‘ethical engagement’ in admissions</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 20px; margin-top: 20px;">
<span style="box-sizing: border-box; font-family: Heuristica, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 18px; font-style: italic; margin-bottom: 20px; margin-top: 15px;">By Eric Hoover </span><span style="border-left-color: rgb(119, 119, 119); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; box-sizing: border-box; color: #777777; font-family: 'Source Sans Pro', Helvetica, Arial, sans-serif; margin-left: 8px; padding-left: 8px; text-transform: uppercase;">JANUARY 20, 2016</span></div>
<br />
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: Heuristica, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 18px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
</div>
<img src="https://chronicle-assets.s3.amazonaws.com/5/img/photos/biz/photo_74909_portrait_650x975.jpg" style="border: 0px; box-sizing: border-box; display: block; height: auto; max-width: 100%; vertical-align: middle; width: 249.984px;" /><div style="box-sizing: border-box; color: #666666; float: right !important; font-family: 'Source Sans Pro', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; letter-spacing: 0.04em; padding-left: 15px; text-align: right; width: 249.984px;">
Tom Kates</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #555555; font-family: 'Source Sans Pro', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 0px; padding-bottom: 10px;">
Richard Weissbourd, the report’s author, doesn't play down the importance of being a good student. The issue, says Mr. Weissbourd, who's a psychologist and a senior lecturer at Harvard’s Graduate School of Education, "is getting over yourself."</div>
<span style="box-sizing: border-box; color: #555555; display: block; float: left; font-size: 5.9em; margin-bottom: -2px; padding-right: 10px;">E</span>ach year colleges invite applicants to sing their own praises, by listing achievements and proclaiming passions. Now some admissions offices are emphasizing students’ concern for others and the world beyond their test-prep manuals.
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
For the last few months, some admissions leaders have quietly discussed strategies for encouraging good citizenship, not just résumé-polishing, among high-school students. Although many colleges already consider applicants’ extracurriculars — volunteering, music, sports — some deans say the institutions should do more to promote and reward altruistic pursuits. To that end, several selective colleges have changed their applications to signal the importance of community service, and more plan to follow suit this year.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
The impetus is, in part, a new campaign called "Turning the Tide." On Wednesday its organizers plan to release a<a href="http://mcc.gse.harvard.edu/files/gse-mcc/files/20160120_mcc_ttt_report_interactive.pdf?m=1453303517" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #007aad; text-decoration: none;">manifesto</a> that suggests colleges have fueled a potentially harmful fixation on academic achievement, and recommends how admissions can cultivate and prize "ethical engagement." Certain changes would send a strong message to prospective students, the report says. "The admissions process can counteract a narrow focus on personal success and promote in young people a greater appreciation of others and the common good."</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
The document urges colleges to talk up sustained community service as opposed to, say, a do-gooding jaunt to Belize. It calls on them to clarify that students who contribute to their families, perhaps by caring for siblings, are performing valuable service that should count in admissions. And it encourages colleges to reduce "undue achievement pressure" by discouraging applicants from "overloading" on advanced courses or submitting "overcoached" applications.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
So far more than 80 admissions officials, high-school counselors, and education scholars — including at Columbia University, the College of Wooster, and the University of Michigan at Ann Arbor — have endorsed the push, which proponents see as a much-needed wake-up call. Praise for the campaign, though, is hardly universal. Some colleges invited to sign on have declined. A few admissions officials describe the recommendations as overwrought and excessively critical of colleges and students alike.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #555555; float: left !important; font-family: 'Source Sans Pro', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 24px; font-weight: 600; margin: 15px 35px 32px 0px; width: 249.984px;">
A few admissions officials have said they are troubled by the document's tone: 'It's a crusade to attack the ills of humanity,' said one, 'and this dastardly idea that students would be self-focused.'</div>
This comes as a <a href="http://chronicle.com/article/80-Selective-Colleges-Unveil/233459" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #007aad; text-decoration: none;">hidebound profession</a> is wrestling with its future. A group of selective colleges <a href="http://chronicle.com/article/80-Selective-Colleges-Unveil/233459" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #007aad; text-decoration: none;">recently announced</a> a <a href="http://chronicle.com/article/Why-the-Debate-Over-a-New/233996" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #007aad; text-decoration: none;">controversial innovation</a> that could change the experience of applying to college for some students. Admissions leaders themselves often say the process is cumbersome, flawed, and tilted in favor of the wealthiest students.
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
Although opinions of "Turning the Tide" vary, nobody seems to question the project’s intentions: to remind colleges that what they project and what they value affect hordes of anxious teenagers, whose impressions of themselves are just forming. "There’s a real developmental opportunity in this process, if it’s done right," said Rod Skinner, director of college counseling at the Milton Academy, in Massachusetts. That’s why he signed on. "How do we help our kids manage this madness, and how do we raise good kids? That’s very much on the minds of parents right now. Jumping into these questions is kind of essential. On some level, we’re fighting for the soul of this business."</div>
<h4 style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-family: 'Heuristica Bold', serif; font-size: 20px; font-weight: 400; margin-bottom: 11px; margin-top: 30px;">
‘Getting Over Yourself’</h4>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
It’s a business that Richard Weissbourd, the report’s author, knew little about until recently. He’s a child and family psychologist, a self-described outsider to college admissions. As a senior lecturer at Harvard University’s Graduate School of Education, he co-directs <a href="http://mcc.gse.harvard.edu/" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #007aad; text-decoration: none;">Making Caring Common,</a> a program that helps educators, parents, and communities instill respect and empathy for others in children and young adults. Mr. Weissbourd’s research, based on surveys of 10,000 middle- and high-school students, suggests that the selfie generation isn’t so selfless, valuing achievement and happiness over caring for others.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
After going through the admissions process as a parent, Mr. Weissbourd turned his researcher’s gaze to the ritual. How did it shape teenagers’ attitudes and behaviors, their sense of what colleges and society hold dear? In a presentation at a <a href="http://chronicle.com/article/Researchers-Goal-An/233625" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #007aad; text-decoration: none;">national admissions conference</a> last fall, Mr. Weissbourd said he did not wish to play down the importance of being a good student. What he preached was balance. "The issue here," he said, "is getting over yourself."</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
In an interview with <em style="box-sizing: border-box;">The Chronicle</em> on Tuesday, Mr. Weissbourd described his interest in the process the nation loves to hate. "College admissions, for many kids, is the only sort of rite of passage in adolescence where they are in conversations with adults, about what colleges value, what society values," he said. "It just seems like a potential opportunity, a leverage point."</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
The Education Conservancy, which for a decade now has sought to calm the admissions frenzy, is collaborating with Mr. Weissbourd. Lloyd Thacker, the group’s executive director, considers the campaign an attempt to clarify any mismatches between what colleges say they care about — like compassion and community — and what they actually do, as demonstrated by their admissions requirements.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
"It’s about aligning their mission statements with the messages they send," Mr. Thacker said. "Part of their goal is to help kids become better citizens, but in terms of how they evaluate candidates, service beyond self is not promoted in balance with those mission statements."</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #555555; float: right !important; font-family: 'Source Sans Pro', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 24px; font-weight: 600; margin: 15px 0px 32px 35px; width: 249.984px;">
'In some affluent communities, we have a community-service Olympics going on. ... At the same time, there are large numbers of students who don't have opportunities to do community service.'</div>
Written in an earnest tone, the expansive document conveys big-picture worries and granular prescriptions. "Turning the Tide: Inspiring Concern for Others and the Common Good Through College Admissions" proposes dozens of general recommendations and specific changes in applications. High-school students should engage in "meaningful, sustained" community service, it says, committing for at least a year to a particular activity, which is more likely than a fleeting stint is to "generate deeper reflection" and develop "key emotional and ethical capacities." Tackling a community problem gets a strong nod, as do experiences that let students "do with" instead of "doing for" people from different backgrounds.
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
Mr. Weissbourd also acknowledged a stark divide: Affluent students tend to have more time than their lower-income peers do to participate in the sorts of extracurricular activities colleges look for. Yet students who look after sick relatives or work part time to help support their families care for others in meaningful ways, the report says. Colleges should clearly state that they value such contributions, it says, and invite applicants to discuss them.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
"In some affluent communities, we have a community-service Olympics going on, to see who can get the most impressive community-service experience, and it’s become another accomplishment, another way of padding your résumé," Mr. Weissbourd said on Tuesday. "At the same time, there are large numbers of students who don’t have opportunities to do community service."</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
In a section on "reducing undue achievement pressure," the report advises admissions offices to limit the length of "brag sheets," encouraging applicants to list only two or three "substantive" extracurriculars. "Applications," it says, "should discourage students from reporting activities that have not been meaningful to them."</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
Drafts of those and other recommendations, which have been circulating among admissions leaders for months, have already led to changes on some campuses. Stuart Schmill, dean of admissions at the Massachusetts Institute of Technology, said the report had inspired a new mandatory essay prompt: "At MIT, we seek to develop in each member of our community the ability and passion to work collaboratively for the betterment of humankind. How have you improved the lives of others in your community? (This could be one person or many, at school or at home, in your neighborhood or your state, etc.)"</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
The University of Rochester is planning several changes in response to "Turning the Tide," Jonathan Burdick, vice provost for enrollment initiatives, said in an email to <em style="box-sizing: border-box;">The Chronicle.</em>Those include changing a supplemental essay question to something like: "Describe your contribution(s) to your community/ies today and the benefits you can offer to the communities here next."</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
Rochester also intends to develop a new metric to assess each applicant’s record of "sustained, meaningful, and team-oriented service" through essays, recommendations, and interviews. And the university will stop collecting and reviewing information for more than three extracurricular activities, encouraging applicants to describe only their most "high-quality" pursuits — and their meaning.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
The University of Washington is planning to invest in student service, Philip A. Ballinger, associate vice provost for enrollment, said in an email. The institution is poised to develop — and raise money for — scholarships he said would recognize "significant engagement with and leadership in communities."</div>
<h4 style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-family: 'Heuristica Bold', serif; font-size: 20px; font-weight: 400; margin-bottom: 11px; margin-top: 30px;">
Rescuing Humanity</h4>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
Even as some colleges have willingly joined the campaign, other prominent institutions have chosen not to. A few admissions officials have said privately that they were troubled by the document’s tone, rendering of how the process works, and characterization of today’s applicants. "It’s a crusade to attack the ills of humanity," said one admissions dean, "and this dastardly idea that students would be self-focused."</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
The report offers some good ideas, but also "untenable" recommendations, said Richard H. Shaw, dean of undergraduate admission and financial aid at Stanford University. "This manifesto is too broad, too general, and frankly too critical and in a way [that] assumes the worst about young people," he wrote in an email. "This is also true about the intent of the college-selection process." After reviewing the document, a committee of faculty members and students that advises the admissions office at Stanford unanimously decided not to endorse it.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
In principle, the message is fine, said Gregory W. Roberts, dean of admissions at the University of Virginia: Character is important, and too much stress is bad. That’s why he signed on. But like several other deans interviewed for this article, he shared a more optimistic view of applicants. "Frankly, the students I see are accepting of others," he said, "interested in making the world a better place."</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
The suggestion that colleges don’t care much about ethical development also bothered some admissions officials, even a few who endorsed the campaign. Admissions officers often try to glean insights into a student’s character, they say, from letters of recommendations, essays, and interviews. Many selective institutions conduct "holistic" reviews of applicants that take their unique backgrounds and circumstances into account.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
Beyond that, how far could or should any admissions office peer into the hearts of 17-year-olds, who are as-yet-unfinished products, still growing, perhaps fumbling for their own moral compass? Does the report’s recipe for "more generous and humane" youth, for assessments of "whether students are kind, generous, honest, fair, and attuned to those who are struggling in their daily lives," exceed the purview of admissions officers? Those who answer one way might find the report illuminating and uplifting — or another way, unrealistic and heavy-handed.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
Given how the "business" of higher education has shaped enrollment practices, the campaign offers colleges an opportunity to examine what they do, said Michael Beseda, vice president for enrollment and university communications at Willamette University. "Is it wildly or mildly idealistic — yes," he wrote in an email to <em style="box-sizing: border-box;">The Chronicle.</em> "Is it social engineering gone awry — heavens, the college-admission process is by nature political, and any choice we make reinforces, supports, or reflects a political scheme of some type, is social engineering from some perspective."</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
Mr. Beseda signed on, too. The university had already planned to add a new question to its application next fall. "At Willamette, our motto — <em style="box-sizing: border-box;">Non nobis solum nati sumus</em>: Not unto ourselves alone are we born — animates our campus and inspires our graduates. With the benefits of a rigorous liberal-arts education, Willamette Bearcats seek to apply what they have learned for the well-being of others. Can we count you with us? How do you hope to do good in the world?"</div>
<h4 style="box-sizing: border-box; color: inherit; font-family: 'Heuristica Bold', serif; font-size: 20px; font-weight: 400; margin-bottom: 11px; margin-top: 30px;">
‘Extreme Self-Consciousness’</h4>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
Whether changes in an application can make a meaningful difference on a campus or beyond — or whether what they yield can influence the chances of any one applicant — will depend on other variables. Like the institutional will to embrace a broader definition of merit that may lack external validation. Alas, <em style="box-sizing: border-box;">U.S. News & World Report’</em>s formula doesn’t factor in "ethical engagement."</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
The nascent crusade for character could prompt colleges to think differently about admissions — or give them cover to lament the ill effects of achievement pressure while preserving the status quo. Essentially, the report is for a rarefied tier of selective colleges, enrolling only a small fraction of the nation’s applicants, whose challenges hardly reflect those of a majority of college students.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
And let’s not forget the achievement pressure that comes from some parents. "If they don’t get over their obsession with a handful of colleges," Mr. Weissbourd said, "this process is going to be really hard to change."</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
Although Mr. Weissbourd hopes his recommendations will help level the playing field for disadvantaged applicants, some healthy skepticism is in order. "Smart, rich kids are always going to figure out a way to look the way colleges want them to look," said Willard M. Dix, an independent college counselor in Chicago who works with low-income and first-generation students.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
And there may be no way around it: Applying to college is an egoistic endeavor. "It’s a moment of extreme self-consciousness," Mr. Dix said, "and you’re trying to put yourself in the best possible light."</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
Still, Mr. Weissbourd has delivered from the outside a bunch of big-hearted ideas that could ground future discussions. A similar alarm, though, has sounded before. Back in 2000, Harvard’s admissions office put out a paper describing the toll the admissions process was taking on students, who, it said, "seem like dazed survivors of some bewildering lifelong boot camp."</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
Of course Harvard’s admissions office cares about students’ ambition and motivation, an official <a href="http://www.nytimes.com/2000/12/07/us/ease-up-top-colleges-tell-stressed-applicants.html" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #007aad; text-decoration: none;">told <em style="box-sizing: border-box;">The New York Times</em></a> then. "We are at the same time just as concerned about the application of those qualities imprudently, unchecked by humanity, values, reflection, relationships, all the things that make one human." All the things that, so often, don’t get you into college.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 17px;">
<em style="box-sizing: border-box;">Eric Hoover writes about admissions trends, enrollment-management challenges, and the meaning of</em> Animal House, <em style="box-sizing: border-box;">among other issues. He’s on Twitter <a href="https://twitter.com/erichoov" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #007aad; text-decoration: none;">@erichoov,</a> and his email address is <a href="mailto:eric.hoover@chronicle.com" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #007aad; text-decoration: none;">eric.hoover@chronicle.com.</a></em></div>
</div>
Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-36051878447304649512013-10-28T22:48:00.002-02:002013-10-28T22:48:06.272-02:00Pela ressurreição da dúvida<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">O maior dos males dos dias de hoje é o excesso de certeza. Todos estão cheios de razão. As pessoas não têm mais opiniões, têm inabaláveis convicções. De antipetistas a black blocs, de religiosos a ateus, dos críticos da mídia aos que creem na existência de sereias, não existe um segundo de hesitação, uma mísera dúvida, uma possibilidade de concessão. Pensa-se sobre o mundo como se torce por um time. Amigos, lutemos pela ressurreição da dúvida!</span></div>
Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-33630483838610697912013-10-27T20:11:00.000-02:002013-10-27T20:11:17.665-02:00Não há desculpas para a violência covarde.<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">PMs que agridem covardemente professores e fotógrafos. Black blocs que agridem covardemente PMs. São todos farinha do mesmo saco. Deveriam todos estar atrás das grades. Abaixo a cultura da violência. É possível alcançar transformações sociais sem socos, cacetetes, pedradas e balas de borracha! Acima de tudo, é possível agir sem covardia!</span>Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-5771129562676655182013-10-19T18:01:00.001-03:002013-10-19T18:01:29.046-03:00Eis o novo Brasil<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Eis o novo Brasil.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">É um novo País, fresquinho, ainda com cheiro de tinta, que surgiu de repente em junho.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Como se fosse uma ilha paquistanesa após um terremoto.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Nesse novo Brasil, a polícia, cheia de orgulho, bate em professores e cega fotógrafos com balas de borracha.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Também é o país onde a luta política passou a ser feita com pedra e fogo.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Adeus, discursos, argumentos, mesas de negociação.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Adeus</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">, Thoreau, Gandhi, Luther King.<br />A pedra é mais pesada do que a palavra.<br />Vamos transformar o mundo depredando prédios e incendiando carros.<br />Vamos vencer a violência com violência.<br />Se a força é o que importa, os líderes passarão a ser aqueles que tenham a mão mais forte.<br />Capaz de atirar mais longe pedras mais pesadas.<br />A ditadura acabou, mas o pensamento totalitário ganha cada vez mais espaço.<br />No centro do poder nada mudou e nada deve mudar.<br />Mas, na periferia, trocou-se o sonho de um mundo de paz e justiça por um mundo com mais adrenalina.</span>Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-31832794633173776332013-07-03T22:18:00.001-03:002013-07-03T22:18:09.284-03:00Quando o herói vira o inimigo público nº 1<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">O governo dos Estados Unidos espiona a tudo e a todos, sem o conhecimento da população. Reino Unido espiona seus até aliados em reunião do G20 em Londres. Tudo fica por isso mesmo. E o grande inimigo da humanidade é o pobre sujeito que permitiu às pessoas tomarem conhecimento de todo esse abuso de poder.</span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><div style="text-align: justify;">
Definitivamente, a ética é um conceito cada vez mais difuso para os governos do mundo inteiro...</div>
</span>Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-11895261534697588442013-06-30T18:07:00.004-03:002013-06-30T18:07:54.170-03:00Políticas de inclusão social e o Facebook<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; orphans: 2; widows: 2;">Os grandes beneficiários das políticas de inclusão social no Brasil não têm Facebook. Sua voz raramente é ouvida nas redes sociais, pois são pessoas que dificilmente têm acesso à internet, muito menos tablets e smartphones. Até porque eles em geral estão fora das chamadas "redes sociais" virtuais, pelas quais as manifestações são convocadas, não os vejo também como protagonistas de todo esse surpreendente movimento cívico que agita pequenas e grandes cidades. As pautas das manifestações são, em geral, justas: combate à corrupção, menos privilégios para os políticos, mais investimentos em educação e em saúde, etc. O atendimento a essa pauta de reivindicações, se acontecer, deve trazer benefício para o conjunto da população brasileira. </span></div>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; orphans: 2; widows: 2;"><div style="text-align: justify;">
Porém, curiosamente, todo esse movimento se segue a uma onda de condenações, especialmente no Facebook, à política de inclusão social que tem sido adotada no Brasil nos últimos 15 anos. Essa política começou de forma tímida no Governo FHC e ganhou força nos governos Lula e Dilma. O PT errou muito nos últimos anos. Fez alianças espúrias a fim de ter maioria no Congresso, assistiu passivo ao episódio do mensalão e negligenciou a educação. Apesar de tudo isso, as políticas de inclusão social têm feito o País reverter uma tendência de séculos: diminuir a histórica e cristalizada desigualdade social. São avassaladoras as evidências de que milhões de brasileiros deixaram nos últimos anos de serem miseráveis para serem apenas pobres. Isso é pouco para quem está na classe média, mas pode ser a diferença entre a vida e a morte para muitos brasileiros. O Brasil é o único país dos BRICs em que a desigualdade social está diminuindo. Na China, na Rússia, na Índia, há até mais crescimento econômico, mas os ricos ficam cada vez mais ricos; os pobres ficam cada vez mais pobres. É óbvio que ainda há muito a fazer, mas deveríamos comemorar essa conquista, materializada na redução da mortalidade infantil e no aumento da longevidade, especialmente no Nordeste. É óbvio que o ideal é que as pessoas não dependam tanto de programas de complementação de renda, que consigam se sustentar por conta própria, mas tentar garantir esse ideal agora à força, abandonando as políticas de inclusão social, seria fazer com que milhões de brasileiros voltassem à miséria. </div>
</span><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; orphans: 2; widows: 2;"><div style="text-align: justify;">
O que mais me preocupa é ver que a diminuição da desigualdade social, que deveria ser o grande tema nacional, não apenas está ausente das manifestações, como parece estar fora do desejo da maioria das pessoas que se expressam pelas redes sociais. Mais do que isso, tudo indica que uma grande parcela dos manifestantes vai escolher políticos que interrompam ou diminuam esse tipo de investimento social. E podem me apedrejar se quiserem, mas, na minha leitura, a desigualdade social está fora da pauta, pois ela não atende diretamente aos interesses da nossa grande classe média. As políticas de inclusão social são uma pauta altruísta demais num país acostumado com as desigualdades. </div>
</span><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; orphans: 2; widows: 2;"><div style="text-align: justify;">
Resta-me, por fim, fazer um apelo aos meus amigos de Facebook: já que provavelmente haverá uma grande renovação política no próximo ano, só lhes peço que, independentemente de partido político, escolham governantes e legisladores que não acabem e, ao contrário, ampliem as ações governamentais voltadas para a diminuição da desigualdade social. Não permitam que o grande legado de todas essas fantásticas manifestações seja fazer o Brasil voltar a ser o que sempre foi: um país em que os ricos ficam cada vez mais ricos, e os pobres cada vez mais pobres. Façam os governantes ouvirem suas vozes, mas façam também com que suas vozes não sejam apenas suas e solidariamente representem também aqueles que nem sabem o que é Facebook!</div>
</span></div>
Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-10853737619738315282013-06-30T18:07:00.000-03:002013-06-30T18:07:01.740-03:00Reflexos das manifestações sobre o resultado das eleições presidenciais de 2014<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; orphans: 2; widows: 2;">Acostumado a fazer previsões meteorológicas, ensaio aqui uma sucinta, despretensiosa e desapaixonada previsão política, tentando responder à pergunta sobre quem tem mais chance de vencer as eleições de 2014 a partir das manifestações que varrem o Brasil. </span></div>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; orphans: 2; widows: 2;"><div style="text-align: justify;">
As chances de Dilma ou de Lula diminuem a cada dia: nas redes sociais, o PT, Dilma e Lula são vistos como a causa de todos os males do País. Marina está bem cotada agora, mas o fato de ser evangélica deve lhe trazer sérios problemas na hora da campanha eleitoral. O PSDB e Aécio estão sendo poupados das críticas e, ao que tudo indica, se não surgir um novo candidato de um partido desconhecido (algum novo Collor?), têm as maiores chances de chegar ao poder. Bem, no caso do PSDB, seria um retorno ao Palácio do Planalto.</div>
</span><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; orphans: 2; widows: 2;"><div style="text-align: justify;">
Obviamente que posso estar errado, mas, na minha leitura, tudo se encaminha para a volta do PSDB ao poder. Digo isso com frieza igual à de um meteorologista que lê os modelos numéricos e conclui que vai chover, independentemente de ser esta ou não a sua vontade. Será assim, ou eu não estou conseguindo ver algo que vocês estão enxergando?</div>
</span></div>
Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-18931505553576997542013-06-14T22:44:00.001-03:002013-06-14T22:44:13.967-03:00Bem além de 20 centavos<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Nesta semana, tenho tido dificuldade de acompanhar o noticiário. Então, minhas informações sobre o que tem acontecido em São Paulo e também em Porto Alegre são muito fragmentadas. Há muitas versões, e pouco fato no que eu tenho lido - e, sinceramente, não é nos jornais que eu vou alcançar uma real compreensão dos fatos - pelo contrário... De qualquer maneira, entendo que é um grande erro minimizar</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"> essas manifestações, como o faz a grande imprensa. Esses movimentos estão desenvolvendo uma agenda que vai bem além dos "20 centavos". Há algo de novo no ar, e os políticos e a imprensa não estão conseguindo interpretar corretamente. Eu só deploro a violência. Já tenho experiência suficiente para não me iludir e pensar que as manifestações são inerentemente pacíficas e que toda a violência decorre da repressão. No meio de um grupo tão heterogêneo assim, é quase inevitável que haja alguns que admirem a violência, a destruição - e não é nada fácil controlá-los. O mundo não se divide entre mocinhos e bandidos. Todos têm suas sombras! Mas eu creio que a violência não é inevitável. Participei de manifestações pelo impeachment de Collor, e naquela ocasião se conseguiu afastar do poder um presidente corrupto sem derramamento de sangue e sem depredação. A gente envelhece e não consegue se livrar de algumas utopias: a minha é a da mobilização popular que consegue transformações sem violência. Eu não aceito a covarde violência do Estado, mas também não aceito a anônima violência dos manifestantes. Tirando a violência de lado, e honrando a memória de minha mãe, lutadora pelas causas sociais, saúdo o retorno da indignação coletiva que se organiza em movimento social!</span></div>
Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-32769785233655413822013-05-24T15:58:00.002-03:002013-05-24T15:58:39.948-03:00A mais nova moda no Facebook<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">É com tristeza que vejo a nova moda do Facebook, que é falar mal dos programas sociais do governo.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Não há dúvida de que há casos de fraudes, há exemplos de pessoas que usam mal o recurso que recebem.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Mas é estranho quando a exceção vira mais importante que a regra.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Ou quando se acredita que a exceção é a regra.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Não pega bem mostrar uma mãe pobre que usa dinheiro do bo</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">lsa família para comprar comida.<br />É muito mais divertido - é cool! - exibir vídeo de uma mãe pobre dizendo que o dinheiro do bolsa família não lhe permite comprar uma calça jeans de 300 reais para a filha.<br />Pronto! É só ver um vídeo assim, e já se imagina ter o argumento fundamental contra as políticas sociais.<br />É só ver um vídeo assim para se ter todas as provas de que bolsa-família e coisas do gênero não funcionam.<br />É uma posição política legítima, mas, a meu ver, equivocada.<br />Quem pensa assim talvez não se dê conta, mas está em sintonia com a plataforma política dos republicanos dos Estados Unidos e dos conservadores no Reino Unido.<br />Não há nada de errado em ser politicamente conservador; não há nada de errado em ser de direita.<br />O único problema é quando a pessoa tem uma ideologia de direita, mas não admite ser de direita.<br />Este governo tem muitos defeitos. O pior deles é que faz muito pouco para superar o grande atraso do Brasil em relação à qualidade da educação.<br />Este governo faz alianças espúrias, sendo conivente com muitas formas de corrupção.<br />Mas, desde que começaram os programas sociais, ainda no governo FHC, o Brasil conseguiu uma significativa diminuição da desigualdade social.<br />Se duvidam do IBGE ou da FGV, então leiam relatórios do Banco Mundial, da OCDE.<br />Na última década, o Brasil foi o único dos BRICS que conseguiu crescimento econômico com diminuição de desigualdade social.<br />Na Rússia, na China, na Índia, os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres. O mesmo acontece nos Estados Unidos.<br />Aqui não. Depois de décadas de progressiva desigualdade social, o Brasil finalmente começa a pagar sua histórica dívida social.<br />Grande parte dessa conquista vem do aumento da renda das parcelas mais pobres da população, do aumento do potencial de compra de nosso mercado interno.<br />A ascensão social vem majoritariamente de renda obtida com o trabalho. Mas é inegável a importância de programas sociais, que muitas vezes fazem a diferença entre a miséria e a pobreza.<br />Fora do Brasil, a surpreendente diminuição da desigualdade social merece reconhecimento, com matérias de capa nos principais jornais e revistas.<br />Aqui, porém, nós, que pertencemos à elite do País, viramos as costas para este fato.<br />Sem nos darmos conta, fazemos com que apareça aqui no Facebook o histórico desprezo dos ricos em relação aos pobres. Não é um desprezo explícito, mas ele está aí, para quem observar com atenção não só aquilo que dizemos, mas especialmente aquilo sobre o qual nos calamos.<br />Nada mais típico num país que conviveu tanto tempo com a escravidão sem se incomodar com isso.<br />Quem sabe, um dia, talvez daqui alguns séculos, a moda seja ser solidário com os mais pobres e, ainda mais do que isso, sentir compaixão por eles, o que implica nunca transformá-los em piada.<br />Desculpem-me por estar tão fora de moda...</span>Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-42511880175262606832013-05-12T22:17:00.001-03:002013-05-12T22:17:06.095-03:00Remando contra a correnteza<br />
<div>
<span style="font-family: Tahoma; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; widows: 2;">Seu eu posso te dar um conselho</span><div style="font-family: Tahoma; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; widows: 2;">
Que é sempre mais fácil dizer do que seguir</div>
<div style="font-family: Tahoma; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; widows: 2;">
Evita ter muitas certezas</div>
<div style="font-family: Tahoma; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; widows: 2;">
Pode ser que precisemos de algumas</div>
<div style="font-family: Tahoma; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; widows: 2;">
Mas só umas poucas, que caibam nos bolsos.</div>
<div style="font-family: Tahoma; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; widows: 2;">
Um mundo cheio de certezas é um pátio fechado</div>
<div style="font-family: Tahoma; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; widows: 2;">
Uma vida plena de convicções é uma história acabada.</div>
<div style="font-family: Tahoma; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; widows: 2;">
Cuida de tuas dúvidas como quem cuida de plantas frágeis</div>
<div style="font-family: Tahoma; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; widows: 2;">
Deixa que as pequenas incertezas cresçam</div>
<div style="font-family: Tahoma; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; widows: 2;">
E se transformem em grandes enigmas</div>
<div style="font-family: Tahoma; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; widows: 2;">
Que consumam todo o tempo, toda a vida</div>
<div style="font-family: Tahoma; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; widows: 2;">
Radiantes enigmas, livres das sombras das soluções definitivas.</div>
</div>
Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-5234754481708130422011-02-08T18:11:00.015-02:002011-02-08T18:40:16.559-02:00Vulcão Osorno, Chile<div style="text-align: justify;">O vulcão Osorno está inativo há mais de 140 anos, mas, a qualquer momento, pode voltar a fumegar e despejar lava em direção ao Lago Llanquihue, como já fez por diversas vezes em sua história. Osorno é um vulcão com altitude de 2.652 metros, tem geleiras permanentes, apesar de situar-se no paralelo 41, em função do frio e úmido clima do sul do Chile. No final de janeiro, tivemos a sorte de subir o vulcão, uma parte de carro e outra de teleférico, chegando a uns 1.700 metros de altura. Abaixo, fotos, de diversos ângulos e distâncias, que mostram a beleza desse monumento da natureza.<br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Osorno visto desde Puerto Varas</span><br /></div></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm-1WsnSiZE2-19cYtR_NEonFN-8UPS3egiXnPaflNt_6Meg2uBsClRzF2gvuloMdDg0w91E6nVUZL6hUWZq4RI8oReK23N8ZlNMM7N3Nu7VP73WV7O_tRBqwoJlZDBbqfReAQAzjwyjU/s1600/Imagem+246.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm-1WsnSiZE2-19cYtR_NEonFN-8UPS3egiXnPaflNt_6Meg2uBsClRzF2gvuloMdDg0w91E6nVUZL6hUWZq4RI8oReK23N8ZlNMM7N3Nu7VP73WV7O_tRBqwoJlZDBbqfReAQAzjwyjU/s400/Imagem+246.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571418082819624018" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Vulcão Osorno visto desde o Lago Todos los Santos (1)</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhybezsfIel_fVlQFbZCgMcwqGu9oOtO6Vnsu8CnuVEMMdveMmv9MY5bDgGASQCVauVREtoiina_LXNmeiYYc1kc8qbuXVX3GK1ciG9CvxfPs8a00TDot7amBXBVzH-dMXdADySaKR3Bvc/s1600/Imagem+596.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhybezsfIel_fVlQFbZCgMcwqGu9oOtO6Vnsu8CnuVEMMdveMmv9MY5bDgGASQCVauVREtoiina_LXNmeiYYc1kc8qbuXVX3GK1ciG9CvxfPs8a00TDot7amBXBVzH-dMXdADySaKR3Bvc/s400/Imagem+596.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571418026723135410" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Vulcão Osorno visto desde o Lago Todos los Santos (2)</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxKSIJUKjYHW2ONlHcoNi7KYPxkTQdyTwOsq0NrMU6UtJOwW5a6ytzSFVHILQyX3nZ_0RsVCB4ya5caUnlVG9XzJt3k7KbltVXbiLovGNMi-Xfvj7PaUZRW9a4c9DEUrxwDQbpBTcjVf8/s1600/Imagem+559.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 298px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxKSIJUKjYHW2ONlHcoNi7KYPxkTQdyTwOsq0NrMU6UtJOwW5a6ytzSFVHILQyX3nZ_0RsVCB4ya5caUnlVG9XzJt3k7KbltVXbiLovGNMi-Xfvj7PaUZRW9a4c9DEUrxwDQbpBTcjVf8/s400/Imagem+559.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571417961925040466" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Vulcão Osorno visto desde o Lago Todos los Santos (3)</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieck7GQ88C-TES8dYKveyBgqUza9Ql6SjoAZ6nhFwkPN3lLhK2VVd-SFgzpDV-j4Vo2gJQs7IiGHyeV2NvI-PnI1M-IVAbgQ0ht5hMfVjZIYXvqjD29HewKkJj2Ey0hz3ghOHkF9aS8DQ/s1600/Imagem+549.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieck7GQ88C-TES8dYKveyBgqUza9Ql6SjoAZ6nhFwkPN3lLhK2VVd-SFgzpDV-j4Vo2gJQs7IiGHyeV2NvI-PnI1M-IVAbgQ0ht5hMfVjZIYXvqjD29HewKkJj2Ey0hz3ghOHkF9aS8DQ/s400/Imagem+549.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571417894069565538" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Saltos de Petrohue, perto do Osorno (1)</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_4AyFf6J13qhRdS6U7Cqy_wtk4XniFluUKqxpuBE8uQIy30jRi5M46GGxXe_446zXU93QO-HWZFOQ1xOu1Mb0eVxIKQ6jsSWkybRB2TUyR53AcFn-Bq5u3GnQ8SDVBxxgxMijTtsOozA/s1600/Imagem+525.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_4AyFf6J13qhRdS6U7Cqy_wtk4XniFluUKqxpuBE8uQIy30jRi5M46GGxXe_446zXU93QO-HWZFOQ1xOu1Mb0eVxIKQ6jsSWkybRB2TUyR53AcFn-Bq5u3GnQ8SDVBxxgxMijTtsOozA/s400/Imagem+525.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571417754727197522" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Osorno visto desde Petrohue</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEOQWMwzt21tVvo8SFcc1FPcWlpzz1QkAkd-RMCAv2nWOtEc1VWnWoAtxkjn9ILgMaWs4Tuw7ap4OeKfd6-FHj4cfnw5VTO-noPfHsFo_Cs1X2AhqMQZcv1uYDQ50nWsSrhOL-BBWQFE4/s1600/Imagem+535.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEOQWMwzt21tVvo8SFcc1FPcWlpzz1QkAkd-RMCAv2nWOtEc1VWnWoAtxkjn9ILgMaWs4Tuw7ap4OeKfd6-FHj4cfnw5VTO-noPfHsFo_Cs1X2AhqMQZcv1uYDQ50nWsSrhOL-BBWQFE4/s400/Imagem+535.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571416603035703090" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Saltos de Petrohue, perto do Osorno (2)</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiJKIcECj_PMRbNvFzAaxCVABL_uMJfgLjsz2R7sDGG2cdlc6RSDrOM-_auvs0F8yIWskPhEknFFd1Qr_TuJfLOzUg-iuWkvFFRcKCndST4NsCxAcLJeqvUENIUwKx6ZLIrh_SX6cKfTo/s1600/Imagem+519.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiJKIcECj_PMRbNvFzAaxCVABL_uMJfgLjsz2R7sDGG2cdlc6RSDrOM-_auvs0F8yIWskPhEknFFd1Qr_TuJfLOzUg-iuWkvFFRcKCndST4NsCxAcLJeqvUENIUwKx6ZLIrh_SX6cKfTo/s400/Imagem+519.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571416507966045922" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Após uma curva, eis que aparece o vulcão Calbuco</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHjDFCv3IgsepqsO38dZBxu9eFJHq7I5usf0UgoRSXoahInxW_63r7R7SbJ1Qr50up07lATlcWsWkXnPyMhnMZ9cMb42GZDcz1wFMIaGVqFEUIGBvk7Bc17pxkcQqIFcVcJZLibIIrtvQ/s1600/Imagem+599.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 289px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHjDFCv3IgsepqsO38dZBxu9eFJHq7I5usf0UgoRSXoahInxW_63r7R7SbJ1Qr50up07lATlcWsWkXnPyMhnMZ9cMb42GZDcz1wFMIaGVqFEUIGBvk7Bc17pxkcQqIFcVcJZLibIIrtvQ/s400/Imagem+599.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571416402792580578" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Em cima do Osorno, a 1.200 metros de altitude</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM0kSot_cT4l4wEOFPw4CfkV0hnywG_fGbXMsDeIx05QvNoDGDiVqzRb0Knx26-QQsm97Hkp8JQI8rVTvFXTJdZnvUQrdlPCBc8Bj_ueEEfQZvBd5V5ZbgMP6EdjzqANe500h4Q58KwqE/s1600/Imagem+690.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM0kSot_cT4l4wEOFPw4CfkV0hnywG_fGbXMsDeIx05QvNoDGDiVqzRb0Knx26-QQsm97Hkp8JQI8rVTvFXTJdZnvUQrdlPCBc8Bj_ueEEfQZvBd5V5ZbgMP6EdjzqANe500h4Q58KwqE/s400/Imagem+690.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571416333516196066" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">As geleiras do cume do Osorno</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhp4PzEl5z6hYpcrzu8lQSm3r6QHdOn0Iar17Q7pMOeSJiwkcbn8ItRj4b5SNBv5H460O2uCzGXS13Zkdm7pi1m-8RxNcyWn0p4A3_ILr0wxy45ZlXly2YfyUYyljpYaRTVdbbVEi3jII/s1600/Imagem+769.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhp4PzEl5z6hYpcrzu8lQSm3r6QHdOn0Iar17Q7pMOeSJiwkcbn8ItRj4b5SNBv5H460O2uCzGXS13Zkdm7pi1m-8RxNcyWn0p4A3_ILr0wxy45ZlXly2YfyUYyljpYaRTVdbbVEi3jII/s400/Imagem+769.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571416270866364338" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Subindo o Osorno, visualiza-se uma cratera secundária</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV31E-HqRY7_JZwPfDmHzNl3RQtyyojbyzMrOukia_lh7j8ybJE-m4EnmsoJev4DC-5I7tsDu9OA8iM5iFOEK7hFCHlM3CrofugAdU5srHQOm4kxpoYo4DwPlinQbo7wa6UNPqOa78Nsc/s1600/Imagem+791.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 288px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV31E-HqRY7_JZwPfDmHzNl3RQtyyojbyzMrOukia_lh7j8ybJE-m4EnmsoJev4DC-5I7tsDu9OA8iM5iFOEK7hFCHlM3CrofugAdU5srHQOm4kxpoYo4DwPlinQbo7wa6UNPqOa78Nsc/s400/Imagem+791.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571416199696868962" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;">Pessoas brincando nas geleiras do Osorno</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5D2xUG6o7PKsQocgKI9yw8F07YBVngq52kV4Tn2GEjTTE5I00ayGx_0k8yuyx-IKTU-QZbuEkWB_TEFBabkNdkhywfXpCFxVzufZtno7RPsLml_OyRS7Xbb0fD6sWRL7Ba-5dUcswJyY/s1600/Imagem+778.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5D2xUG6o7PKsQocgKI9yw8F07YBVngq52kV4Tn2GEjTTE5I00ayGx_0k8yuyx-IKTU-QZbuEkWB_TEFBabkNdkhywfXpCFxVzufZtno7RPsLml_OyRS7Xbb0fD6sWRL7Ba-5dUcswJyY/s400/Imagem+778.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571416111846768882" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Na volta do Osorno, uma raposa selvagem, em Ensenada</span><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkSnywr0ejXh_TGUaT1r9jpoB2kow3tRst7A3fo0uVdqR89p_Yy-0tmlkqbGFdJ07-Q6ZVLc32Zqjw3twTLjazRvOV7Lk90n_mUJJcRV8Co8eDMNmW_-4HzTENFJkuu31r2-nOJl1IJRI/s1600/Imagem+819.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkSnywr0ejXh_TGUaT1r9jpoB2kow3tRst7A3fo0uVdqR89p_Yy-0tmlkqbGFdJ07-Q6ZVLc32Zqjw3twTLjazRvOV7Lk90n_mUJJcRV8Co8eDMNmW_-4HzTENFJkuu31r2-nOJl1IJRI/s400/Imagem+819.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571415974001685314" border="0" /></a>Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-16595574814085889652011-02-06T23:09:00.012-02:002011-02-06T23:33:24.736-02:00Ilha de Chiloé, Chile<div style="text-align: justify;">Muitos anos atrás, li uma reportagem sobre a Ilha da Chiloé na revista National Geographic. Naquela ocasião, fui procurar no mapa e vi que ela ficava perdida num cantinho do mundo. A ilha é até bem grande, a segunda maior do Chile, com quase 200 quilômetros de norte a sul. Mas é uma região isolada, onde chove em dois terços dos dias, faz frio mesmo no verão, e o sol é um raro e comemorado presente dos céus. Apesar do clima hostil, nunca me esqueci das fotos de suas igrejas de madeira, de suas praias com paisagens estranhas formações rochosas, de seus campos e lagos. No dia 31 de janeiro, umas duas décadas depois de ter lido aquela reportagem, passei um dia no norte da ilha, conhecendo a cidade de Ancud e também os "Islotes de Piñuhil", que abrigam pinguins. Abaixo, algumas das fotos que registram esse dia inesquecível numa região que parece tão distante no tempo e no espaço...<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUkiVqKgwKi9HpXtHtxweJNPDKtK5wUW-7UAI4X_lcDvh8jmZOBkKa4zkDfG3xekPdjd8Y5FI5Qz51pZoJ1tyoMzSF1JER22_lE0Jk_VqSqdy654QSvUNwkhHV2CBXftn5pup18O34hOQ/s1600/Imagem+163.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUkiVqKgwKi9HpXtHtxweJNPDKtK5wUW-7UAI4X_lcDvh8jmZOBkKa4zkDfG3xekPdjd8Y5FI5Qz51pZoJ1tyoMzSF1JER22_lE0Jk_VqSqdy654QSvUNwkhHV2CBXftn5pup18O34hOQ/s400/Imagem+163.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5570753303987711234" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDxQJHjRei7MNFQ2s7xoMBKFYtTtWOpyrEyuFMGXGN0SIYXENKoFg9-0FmeTHMDDI49X5myfhznPPUgAFemjZKZGTbMKKGEKtZ7yh5v-Zh8KgckOFlxMFa7C588QMpzlVLQFkfKNp-FZ4/s1600/Imagem+184.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDxQJHjRei7MNFQ2s7xoMBKFYtTtWOpyrEyuFMGXGN0SIYXENKoFg9-0FmeTHMDDI49X5myfhznPPUgAFemjZKZGTbMKKGEKtZ7yh5v-Zh8KgckOFlxMFa7C588QMpzlVLQFkfKNp-FZ4/s400/Imagem+184.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5570753186753227858" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5lWkJkutqv_bysLSN8QdZtuvKyBEXwHf5OhVo7BJcz00zjRS64CPtv186G5j1n7b6jXEmdlq831_7lYrq2yAy74atQPAfKKgXSEW2QRijUcTJIYBN7lTTXzyd6KUMh-gPm-q-82Scpx0/s1600/Imagem+395.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5lWkJkutqv_bysLSN8QdZtuvKyBEXwHf5OhVo7BJcz00zjRS64CPtv186G5j1n7b6jXEmdlq831_7lYrq2yAy74atQPAfKKgXSEW2QRijUcTJIYBN7lTTXzyd6KUMh-gPm-q-82Scpx0/s400/Imagem+395.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5570753109849118434" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXSX6MjX-avc5dK6Ym7sRTuwmxgREOoRNzOGevuHrY-TR1MMsHQukY9U9KZ5HRskka_cX56slpqp7wBLJ8ChPiB6B1QfH72Zl3qjw1AQhgDhh5oOwdqUBqnPw1-cp2OTlKiopPQRQT4AE/s1600/Imagem+322.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 298px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXSX6MjX-avc5dK6Ym7sRTuwmxgREOoRNzOGevuHrY-TR1MMsHQukY9U9KZ5HRskka_cX56slpqp7wBLJ8ChPiB6B1QfH72Zl3qjw1AQhgDhh5oOwdqUBqnPw1-cp2OTlKiopPQRQT4AE/s400/Imagem+322.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5570753018534867426" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0DpK2vvwVIW6f0-9Lw6sHa5EWt_Jv4-R7nT2n_NtDyVRA0ZIzENDqU-152TEMzYKO2SDV2JWxMSmxdlfdQqfkkfCflah44lnW0wijiFWEoKPhc3YO6MKicAFL0M5smbFjEMzfHSZBvAs/s1600/Imagem+420.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0DpK2vvwVIW6f0-9Lw6sHa5EWt_Jv4-R7nT2n_NtDyVRA0ZIzENDqU-152TEMzYKO2SDV2JWxMSmxdlfdQqfkkfCflah44lnW0wijiFWEoKPhc3YO6MKicAFL0M5smbFjEMzfHSZBvAs/s400/Imagem+420.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5570752904348194642" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH9gGiHrxykqvMi2HWbfkpOtALKaT1MqqgRXnB4ZCM58bKuKDvfJOp_Vs93vH2mF3rA7_H9ztqgHNcQH7KNwvvX_g7cALGGiCH8C5oFkFk32gtKH_o9lRqaQkFpRltYB5wX0KyGcENfE0/s1600/Imagem+415.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH9gGiHrxykqvMi2HWbfkpOtALKaT1MqqgRXnB4ZCM58bKuKDvfJOp_Vs93vH2mF3rA7_H9ztqgHNcQH7KNwvvX_g7cALGGiCH8C5oFkFk32gtKH_o9lRqaQkFpRltYB5wX0KyGcENfE0/s400/Imagem+415.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5570751216753903186" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp0_50Z0WWJ5IgFOAqQ_i0umKYHBGI_282sFJFK9db3iS5zo2HlPN3AY37MR5ympPWSeCmNN1pXQRGFJY4WTPYOFfbPvkI4SRklvSnv0V5OzpUVie-BU7RjuU9_c0EtRy427h2bMIQ8O8/s1600/Imagem+445.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp0_50Z0WWJ5IgFOAqQ_i0umKYHBGI_282sFJFK9db3iS5zo2HlPN3AY37MR5ympPWSeCmNN1pXQRGFJY4WTPYOFfbPvkI4SRklvSnv0V5OzpUVie-BU7RjuU9_c0EtRy427h2bMIQ8O8/s400/Imagem+445.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5570751112996114882" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG6ebxvNnwQh1CxdH24s6ZcrXkKTyWoftIvH1ndorJEQSq4eGopY_-kUYXtXSNGxXdS2mUZbqpgEgaGlp3HxiPJgxaduM3o1gLlDr6PPNey9a-iigu_rCkAmEhZyr9br0jadGUPOSRn5Y/s1600/Imagem+470.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG6ebxvNnwQh1CxdH24s6ZcrXkKTyWoftIvH1ndorJEQSq4eGopY_-kUYXtXSNGxXdS2mUZbqpgEgaGlp3HxiPJgxaduM3o1gLlDr6PPNey9a-iigu_rCkAmEhZyr9br0jadGUPOSRn5Y/s400/Imagem+470.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5570751036727170098" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifsx9PrxhVTrxKdFM2knh_hqvuTEoeUVMTjb63TdhQYDpWWrkuND34Iv0JR1Ia6zp5r78VrCTXNoUz6GFn35KrB36kZ6L7TMuCts-1TrfijgaKuW5Ygdf6hUS7GgAQZIpOqsnLRq_lRWg/s1600/Imagem+142.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifsx9PrxhVTrxKdFM2knh_hqvuTEoeUVMTjb63TdhQYDpWWrkuND34Iv0JR1Ia6zp5r78VrCTXNoUz6GFn35KrB36kZ6L7TMuCts-1TrfijgaKuW5Ygdf6hUS7GgAQZIpOqsnLRq_lRWg/s400/Imagem+142.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5570750960312316290" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHXa7BnaN96EUo9mGrSsa9G6MCYTmLi3s5bGuqjS9iBpXKX0vxeUYSjRKoHYOZH-2B8y1ruEtoYVikgO-YQMQSj1X-I0mZ7lJZQwieyUpTEX3x3Ocg_Qm01ZM3bCtiAQ7Qovrw4RJ9kPQ/s1600/Imagem+334.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHXa7BnaN96EUo9mGrSsa9G6MCYTmLi3s5bGuqjS9iBpXKX0vxeUYSjRKoHYOZH-2B8y1ruEtoYVikgO-YQMQSj1X-I0mZ7lJZQwieyUpTEX3x3Ocg_Qm01ZM3bCtiAQ7Qovrw4RJ9kPQ/s400/Imagem+334.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5570750854066002706" border="0" /></a>Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-87389114703875993362010-11-19T23:02:00.004-02:002010-11-20T09:58:42.000-02:00Dica de leitura: Escrita, leitura e i(nc)lusão digital, de Dino del Pino<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Duas capas, dois livros em um</span><br /></div><div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvMa6R7u3staBCu5DSuiqZ3zAt_l5dZ6TXBz5HVjQoeQCtblfTWLqOCrsjF7QCn5g6gWVgD4qtqMHhrQL_kZwLYEvDMrIn6n-G2z64UyZRqJ0oihR7lXmFHDXiz5XpztZvucOZpC_jcTs/s1600/capa+livro+dino+a.png"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 279px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvMa6R7u3staBCu5DSuiqZ3zAt_l5dZ6TXBz5HVjQoeQCtblfTWLqOCrsjF7QCn5g6gWVgD4qtqMHhrQL_kZwLYEvDMrIn6n-G2z64UyZRqJ0oihR7lXmFHDXiz5XpztZvucOZpC_jcTs/s400/capa+livro+dino+a.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5541431269054853250" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipqMr26QS3yDvIah52WiSIHyhoUZlA2Gdb8U-1i2miEx_GFhrqyJuA2g5RefxZQ_WW3WlaYqV5KVQJtp2HT_6h_-JFxWjFaZmHEd7y-vCxIs3n7YWEFtYBcCd_ZTPD4r3_1AOB2c-JIf4/s1600/capa+livro+dino+b.png"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 279px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipqMr26QS3yDvIah52WiSIHyhoUZlA2Gdb8U-1i2miEx_GFhrqyJuA2g5RefxZQ_WW3WlaYqV5KVQJtp2HT_6h_-JFxWjFaZmHEd7y-vCxIs3n7YWEFtYBcCd_ZTPD4r3_1AOB2c-JIf4/s400/capa+livro+dino+b.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5541431078974822578" border="0" /></a>Conheci a obra do escritor Dino del Pino há uns 25 anos, quando era estudante de Letras e trabalhava em Porto Alegre. Seis dias por semana eu rumava para meu trabalho na antiga Caldas Júnior e, dentro dos então modernos trens, lia de tudo: comédias de Plauto, tragédias de Ésquilo, obras de Cícero e Sêneca, livros de psicologia da educação ou sobre teoria literária... Foi uma época em que eu construí a estrutura de meus conhecimentos sobre linguística, literatura e educação. Entre essas obras, lá estavam livros de Dino del Pino sobre teoria da literatura. Depois conheci seus livros didáticos voltados para o Ensino Médio, anos luz à frente de tudo o que havia àquela época. Suas obras não menosprezam a inteligência do leitor, resultam de profundos mergulhos reflexivos, mesmo quando, didaticamente, tratam da literatura para o público adolescente.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Agora, um quarto de século depois, descubro que Dino del Pino lançou novo livro, com direito a sessão de autógrafos na Feira do Livro de Porto Alegre. Bem, um livro...ou dois? A obra, de fato, escapa às tentações classificatórias, parecendo se originar sob o signo de Gêmeos: tem duas capas e dois propósitos, que às vezes se intercalam, às vezes se mesclam. Em cada capítulo, del Pino dedica um espaço para compartilhar com os leitores seus conhecimentos profissionais sobre como tirar o máximo proveito de processadores de texto, como o Word, de forma a organizar leituras, pesquisas e produções escritas. Essa é a face da obra que cumpre papel de "autoajuda análogo-digital". Mas, lembrem, ler esses trechos que se aproximam do manual, neste caso, leva o leitor a uma jornada muito mais longa do que um manual tradicionalmente nos leva: a experiência é similar à de ler o relatório da prefeitura de Palmeira dos Índios escrito por Graciliano Ramos quando este era prefeito da pequena cidade alagoana. Um relatório ou manual redigidos por um escritor põem em cheque os paradigmas dos gêneros textuais.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Para além desse transcendente manual, encontra-se outro livro dentro do livro: uma rica reflexão sobre a (falsa?) dicotomia digital x analógico. Seguindo a tradição de Sócrates, o autor interage com personagens, construindo diálogos plenos de ironia e sutis provocações, que muitas vezes começam com conceitos teóricos para então interpretarem fatos e ideias contemporâneos. O século XXI, o ano de 2010 estão vivos dentro da obra, observados pelo olhar crítico do autor e de seus insólitos interlocutores.<br /><br />Há, realmente, dois livros dentro de uma só obra. Dependendo dos interesses do leitor, pode-se romper com a linearidade da leitura buscando unir sequências que, juntas, acabam por se constituir num manual de ajuda para quem precisa organizar suas leituras e produções textuais digitais. De forma alternativa ou complementar, a não linearidade da leitura pode levar o desavisado leitor a descobrir outra obra, que, em vez de prescrever, semeia a dúvida, mina certezas, a exemplo do que se fazia nos primórdios do pensamento filosófico. Volta-se ao passado, na forma e no conteúdo, para, talvez, descobrir que o digital não é algo tão novo como se costuma pensar.<br /><br /><a href="http://www.editoraage.com.br/lstDetalhaProduto.aspx?pid=2277"><span style="font-weight: bold;">Escrita, leitura e i(nc)lusão digital </span></a>é uma publicação da editora AGE.<br /></div>Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-32179604152412914342010-10-03T11:17:00.003-03:002010-10-03T11:20:11.561-03:00Como o Brasil está sendo vista lá de fora<div style="text-align: justify;">Reproduzo aqui matéria do jornal inglês <a href="http://www.guardian.co.uk/world/2010/oct/03/lula-da-silva-rio-rousseff"><b>The Observer</b></a> deste domingo analisando o final do segundo mandato do presidente Lula e as eleições de hoje.</div><div><br /></div><div><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Lula's Brazil: glitzy, rich, dynamic</b><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b></b></p><b><p class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Tom Phillips<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span lang="EN-US"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">The Observer, Sunday 3 October 2010</span><o:p></o:p></span></p></b><p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">As President Lula prepares to leave office with an approval rating of 81%, he leaves a nation looking to the future with hope and a new confidence<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">Night was falling on Rio's Ipanema beach. Inside the Londra bar at the upmarket Fasano hotel, waiters were making the final adjustments before throwing open the frosted-glass door to the city's most exclusive nightspot.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">The bar staff weaved between Sex Pistols-inspired Philippe Starck armchairs shipped in from France. Behind an immaculate bar, stocked with glowing bottles of 12-year-old Glenlivet whisky and buckets of Veuve Clicquot, the cocktail chief showed off his latest creation – a Martini bloody mary topped with scarlet foam.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">"This is a 'sceney' place: a place to see and be seen," said Paula Bezerra de Mello, head of PR at what is generally thought to be Rio's most sophisticated hotel. It was, she said, part of the "new luxury" of the Lula era.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">As a former trade unionist, Brazil's hugely popular president, Luiz Inácio Lula da Silva, is best known for helping his country's poor during an eight-year reign that is entering its final moments. According to the government, more than 20 million Brazilians have been hauled out of poverty since Lula came to power. But the rich have not done badly either.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">Night after night Londra – "London" – is packed with foreign celebrities and the great and good of Rio's high society, who come together to savour some of the most expensive cocktails in town. They dance until gone 3am and enjoy the charms of a place that many see as a key symbol of the "new Brazil": a dynamic nation of talented designers, successful international jet-setters and, of course, beautiful people.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">With the economy once again on the move and the Olympics and World Cup on the way, there is a certain something in the Rio air right now; a swagger that can be felt not only in Ipanema's luxurious nightspots, but also in the city's impoverished slums – favelas – and remote Amazonian towns where shopping malls and cinemas are sprouting from the ground with growing pace.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">"There is a greater excitement, an optimism," said Rogério Fasano, Brazil's most revered hotelier and restaurateur, who studied film-making in London and conceived Londra as an Italian-tinged homage to his former home. "I feel that people are seeing Brazil in a different way – not just in terms of tourism, but in terms of business," he said.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">Many, though not all, attribute this upbeat mood and palpable self-confidence to one man: Lula. According to a poll released on Wednesday, Lula will leave office after two terms with an approval rating of an astronomical 81%.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">Today the curtains will begin to go down on the "era Lula". Unless the presidential race is forced into a second round, Brazilians will discover who will pick up where Lula left off.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">If polls are to be believed, Lula's successor will be Dilma Rousseff, a former student rebel who rose to be Lula's chief of staff after spending three years in jail under the former military dictatorship. She has a reputation as a respected enforcer entrusted to lead the soon-to-be-ex-president's gigantic economic growth programme, pumping billions into social programmes and infrastructure works.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">The new president officially takes over on 1 January, 2011. But between now and then historians will pore over one central question: how did Brazil's first working-class leader achieve such a startlingly vibrant legacy?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">For his Workers' party activists and other Lula allies, the answer remains simple. "I am 68 years old and I can tell you that Lula was a president who changed the history of Brazil for the poor and humble," said Benedita da Silva, a Rio politician who was the first African-Brazilian woman elected to the country's Senate. She briefly served as Lula's social development minister before being caught up in a bribery scandal.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">Few understand the transformations that Brazil has undergone under Lula better than one of the president's namesakes, a woman who was raised in Chapeu-Mangueira, a Copacabana favela around 10 minutes' drive from Londra, and who has witnessed up close the changes in Brazil's most deprived corners.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">"[As a child] I didn't have water. I didn't have electricity. I didn't have a comfortable brick home. Today, these projects are arriving in the communities," she said on Thursday during a campaigning event in Nova Iguaçu, an impoverished town in the rundown suburbs of Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">"I know what it means to go hungry. I know what it means to live below the poverty line; to not have water, or electricity, or a school for your child; to not be able to get a job because you have no education or because you live in the favela and no one will give you a job because they are scared."<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">It was early afternoon and the veteran Workers' party politician – who claims to be a particular fan of President Lula's homemade soup – was busy hunting for votes in a bid to be elected to the Brazilian Congress.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">"We haven't come here to speak badly about [other politicians]. We have come to show the work that Lula has done," she told the largely supportive crowds through a crackly PA system.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">"People may not like it, but it is the truth. In the history of our country, Lula has been a great president."<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">Around her the Workers' party activists brandished red-and-white flags that were emblazoned with the slogan: "She's like Lula – she has the soul of the people."<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">Valdinei Medina, a 29-year-old community leader in the slum where Benedita da Silva was born, was nine when Lula appeared at Chapeu Mangueira shantytown high above Copacabana beach. "He stood right over there under the jackfruit tree," he beamed. "I have a photo of it in the association."<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">The year was 1989 and Lula, a former shoeshine boy and fiery union leader, had come to this hillside favela as he made his first bid to become Brazilian president.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">"People thought: 'Wow! A presidential candidate has come to the slum!'" remembered Medina, a keen Lula supporter. "Back then the slum was complicated. It was something rare. It went down [in our] history."<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">Lula lost that year and was not elected president until 2002. But millions of impoverished Brazilians, among them many of Chapeu Mangueira's 3,000-odd residents, are certain it was worth the wait.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">"It's like Obama said, 'He's the man'," said Medina, just before the start of Brazil's final presidential debate. "Economically things have changed a lot. Before people didn't have phones at home or mobile phones, cars and motorbikes. Today in any favela you go to, the poor man can get these things, can get loans and this is down to Lula, without doubt.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">"When Lula took over it was as if the country was coming out of a war. And today things have stabilised. We are no longer known as the country of football and beautiful women. We are known as country that is economically strong."<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">Lula's support is not universal. Many believe Lula's success, and the country's growing prosperity, owes more to the commodities boom than to any personal merit and warn that a growing government deficit threatens to cause a major headache in coming years. Others attribute Brazil's recent boom to Lula's predecessor, Fernando Henrique Cardoso, who helped stabilise the country's erratic economy in the early 1990s and, perhaps understandably, feels somewhat aggrieved at the lack of recognition.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">"I did the reforms. Lula surfed the wave," Cardoso told the Financial Times recently.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">But no one can argue with those popularity figures. Back in Londra, Mello was celebrating her country's new financial and cultural renaissance – it is one of the BRIC nations, Brazil, Russia, India and China, which are in the forefront of new economic development – and pondering the outcome of the election: "Right now, Lula could elect this [sachet of] sugar if he wanted," she said, reaching out for the sugar bowl. "That is how much charisma and power he has.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">"Everybody referred to Brazil as a sleeping giant, and I think what people are realising now is that we are awake," she explained in immaculate American English. "[Being labelled a] BRIC was a significant positioning … [for people] to realise that there were these four incredibly powerful potential markets. We've always had 'it', and of course the Olympics and the World Cup reiterated that fact," she said. "Now it is official."<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><i>guardian.co.uk © Guardian News and Media Limited 2010</i><o:p></o:p></span></p></div><div><br /></div>Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-25960678891146117692010-02-13T14:08:00.013-02:002010-02-13T15:24:51.199-02:00Ushuaia: um olhar sobre o fim do mundo (2)<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Árvores moldadas pelo vento</span> <span style="font-weight: bold;">junto ao Canal de Beagle</span><br /></div><div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghutJ-t3fXdFDqhAXzK0LqaH53UAbWzwi-MZV0Kvq-6vMB35zkpuTr1vO81CgSpI-h6dJ9LfejGGbN9jpN78KdyviVulFo1qzrlVznIW31-W3S7eiNVK8C2WpE2eZ6yZb7owusVk517y4/s1600-h/DSCN5004.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 296px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghutJ-t3fXdFDqhAXzK0LqaH53UAbWzwi-MZV0Kvq-6vMB35zkpuTr1vO81CgSpI-h6dJ9LfejGGbN9jpN78KdyviVulFo1qzrlVznIW31-W3S7eiNVK8C2WpE2eZ6yZb7owusVk517y4/s400/DSCN5004.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437762122681328642" border="0" /></a>Ushuaia tem uma beleza selvagem, pouco adaptada e adaptável ao homem. Faz frio o ano inteiro, mesmo no verão. Não raramente neva em janeiro ou fevereiro. O vento sopra frequentemente com grande intensidade, moldando a forma das árvores. Saindo da cidade, quase não se veem pessoas. São imensidões de paisagens fantásticas, onde a presença humana é a exceção. A seguir, dando sequência à postagem anterior, imagens dos arredores de Ushuaia.<br /><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK7u-LnLtUukXD29xlqx6nfxgOS1wlc0yLAhS34oMaK9-UVPuZUdPyZ76ekSNZku5AalF_k5pWi0c1dhhdFVmRJro6BPOMVkeFSil6P-3opvD2ELu81GfEvn6sH4O_OL1VIf6T8eqLnH8/s1600-h/DSCN4442.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 299px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK7u-LnLtUukXD29xlqx6nfxgOS1wlc0yLAhS34oMaK9-UVPuZUdPyZ76ekSNZku5AalF_k5pWi0c1dhhdFVmRJro6BPOMVkeFSil6P-3opvD2ELu81GfEvn6sH4O_OL1VIf6T8eqLnH8/s400/DSCN4442.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437762041655734418" border="0" /></a>Paisagem próxima ao Parque Nacional da Terra do Fogo, a oeste de Ushuaia. A montanha com gelo tem perto de 1200 metros de altura.<br /></div><br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglPwY46knX0fUmSGj82mvogcRrAn2hiWGDvG9PvXQ69QWX9RUnTAwmlEgbUDRbbqZ8dMNBbBl5w5P7q6GSuidI5Po68TxYZtbZ3PUNClaUDaGwo2KbstcYryRGN7U7TaLyDOcdtsG2Eg8/s1600-h/DSCN4524.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglPwY46knX0fUmSGj82mvogcRrAn2hiWGDvG9PvXQ69QWX9RUnTAwmlEgbUDRbbqZ8dMNBbBl5w5P7q6GSuidI5Po68TxYZtbZ3PUNClaUDaGwo2KbstcYryRGN7U7TaLyDOcdtsG2Eg8/s400/DSCN4524.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437761941514013010" border="0" /></a>Vista do Lago Roca, dentro do Parque Nacional da Terra do Fogo. A fronteira com o Chile fica a menos de um quilômetro de onde foi tirada esta foto. O lago está a uns 12 metros acima do nível do mar, e a montanha com gelo, no lado chileno, tem mais de 900 metros.<br /></div><br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmQS4t3U_gs7-w62Mj1zKwrOm-e1PlrFC-M9FPsqkuEOjhaPaf4GTvjucZwJEC7LnW3P5JA3OpC8fOHCFuA7Di5Gj75C0AbWyd71sB4o1k3Q7n8G_jLV81OkE8dRe7nQoUzoXofmePBNs/s1600-h/DSCN4746.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 297px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmQS4t3U_gs7-w62Mj1zKwrOm-e1PlrFC-M9FPsqkuEOjhaPaf4GTvjucZwJEC7LnW3P5JA3OpC8fOHCFuA7Di5Gj75C0AbWyd71sB4o1k3Q7n8G_jLV81OkE8dRe7nQoUzoXofmePBNs/s400/DSCN4746.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437761846578726930" border="0" /></a>No Canal de Beagle, a uns 15 quilômetros do porto de Ushuaia, há uma ilha como leões marinhos.<br /></div><br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyN59o9O9HgfP80EAXDg1mwL8bUK38cW3N2Vt_xEx5m_5AgDvqY-BFWJTntARNaxT3LgGfnSupoNAnb6nle8nnAwX81hMJHB4FGUERCeJ9NjJnOuYwfw5pijuz49vot6Tv4Hn4dh9_bWM/s1600-h/DSCN4848.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyN59o9O9HgfP80EAXDg1mwL8bUK38cW3N2Vt_xEx5m_5AgDvqY-BFWJTntARNaxT3LgGfnSupoNAnb6nle8nnAwX81hMJHB4FGUERCeJ9NjJnOuYwfw5pijuz49vot6Tv4Hn4dh9_bWM/s400/DSCN4848.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437761755140618642" border="0" /></a>Navegando pelo Canal de Beagle, de repente visualiza-se uma pequena cidade: é Puerto Williams, na Ilha Navarino, que pertence ao Chile. Puerto Williams fica a cerca de 42 km a leste-sudeste de Ushuaia. Alguns dos picos ao sul da cidade chegam a 900 metros.<br /></div><br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS42NMIcAua65tOoi9EBlwWzpo5AIFDrFUHvCU0NDINpHrDZeJSpP57_5-VccevRbAaSiWai2yo_KrLmlRUKf-dP-pZSDK76t_x8kx6DoHP0CPcS0GxYdkgbkCCchY21LmHDlvOAQ48bQ/s1600-h/DSCN4983.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS42NMIcAua65tOoi9EBlwWzpo5AIFDrFUHvCU0NDINpHrDZeJSpP57_5-VccevRbAaSiWai2yo_KrLmlRUKf-dP-pZSDK76t_x8kx6DoHP0CPcS0GxYdkgbkCCchY21LmHDlvOAQ48bQ/s400/DSCN4983.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437761623293579266" border="0" /></a>A cerca de 55 km a leste de Ushuaia, uma "pinguinera" - uma ilha repleta de pinguins, absolutamente despreocupados com os barcos, os turistas e suas máquinas fotográficas.<br /></div><br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5dd84M2NcBWcXXQMbq2zY4SRHoFNsUOH_Cvwv2lRTuRtG7oaW8-VJt_Oom9GTOswGKtQVzGCBTTlTP9abZvQ3P4FYZDCX-P9rcjFxGGlLrjrwFwMNnaCvfwIwN3pbny3IiZJ5dWR1d70/s1600-h/DSCN5012.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5dd84M2NcBWcXXQMbq2zY4SRHoFNsUOH_Cvwv2lRTuRtG7oaW8-VJt_Oom9GTOswGKtQVzGCBTTlTP9abZvQ3P4FYZDCX-P9rcjFxGGlLrjrwFwMNnaCvfwIwN3pbny3IiZJ5dWR1d70/s400/DSCN5012.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437761446055136882" border="0" /></a>A partir do Canal de Beagle, foto de uma montanha com cerca de 900 metros de altura, 48 km a leste de Ushuaia.<br /></div><br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEu4LqyAPK1vOL_HuALYoy6MmiXPT78n9G_ybt1QHKiCQYpIwW_-4RLXk-3EQpfiRZbSYdzB3mr7JZNM8GePuA_eQdx9tpetdHB0YMCswvqECc7T7LfpfUkNZgwegczXhq4Fsj85yTOVk/s1600-h/DSCN5150.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEu4LqyAPK1vOL_HuALYoy6MmiXPT78n9G_ybt1QHKiCQYpIwW_-4RLXk-3EQpfiRZbSYdzB3mr7JZNM8GePuA_eQdx9tpetdHB0YMCswvqECc7T7LfpfUkNZgwegczXhq4Fsj85yTOVk/s400/DSCN5150.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437761339278939282" border="0" /></a>Vista do Valle Mayor, uns 15 km a nordeste de Ushuaia. Na Terra do Fogo, a Cordilheira dos Andes é mais baixa e corre de oeste para leste. As montanhas ao norte do vale têm entre 900 e 1100 metros de altura.<br /></div><br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXU69xbaVdNJX5z1fQhCQGPW70QADGv1_MdoAOqkMEZVje29iS6rKk62yFPnsxtH87Ubba28LOLlcmQrcSJvHYNjCLqR8gMhlrGrpJz0cEQjun8N4IemrENCYKoQLQtwlIA7qyTk4_J-g/s1600-h/DSCN5211.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXU69xbaVdNJX5z1fQhCQGPW70QADGv1_MdoAOqkMEZVje29iS6rKk62yFPnsxtH87Ubba28LOLlcmQrcSJvHYNjCLqR8gMhlrGrpJz0cEQjun8N4IemrENCYKoQLQtwlIA7qyTk4_J-g/s400/DSCN5211.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437761221771222210" border="0" /></a>Outra vista do Valle Mayor. No inverno, essa área de campo fica coberta de neve. É a época em cães huskies puxam trenós e se pratica esqui cross-country.<br /><br /><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhis2LHmhjqA7A8ZtECqE2MuD4md2ws-mYLI-iIhCeBiBbliRNBL7jVYoPr4zOO7T0cvElcRVOmEFbV0UfCUoTFh8Uewny-79JyAjukSa-NlzL6i8MnP_7RXa53jPf_uSB3RKUGRK4n5o4/s1600-h/DSCN5268.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 297px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhis2LHmhjqA7A8ZtECqE2MuD4md2ws-mYLI-iIhCeBiBbliRNBL7jVYoPr4zOO7T0cvElcRVOmEFbV0UfCUoTFh8Uewny-79JyAjukSa-NlzL6i8MnP_7RXa53jPf_uSB3RKUGRK4n5o4/s400/DSCN5268.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437761125277349138" border="0" /></a>Às margens da Ruta 3, a caminho da cidade de Río Grande, tem-se essa vista do Lago Escondido e, mais ao fundo do Lago Fagnano.<br /><br /><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMB0AFKh7WbbdJybtKjKklKtWKhykTLw00_slqL3fmdiNKrfcAzdDZldun1EgLKad6n2-SB6PKHPaOSYcnxkIVG305pfLPrVxxPKqFMEu_5EjRMaoCRgAkI4B82fbjfzU4PQ0gBZ-oiew/s1600-h/DSCN5418.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 285px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMB0AFKh7WbbdJybtKjKklKtWKhykTLw00_slqL3fmdiNKrfcAzdDZldun1EgLKad6n2-SB6PKHPaOSYcnxkIVG305pfLPrVxxPKqFMEu_5EjRMaoCRgAkI4B82fbjfzU4PQ0gBZ-oiew/s400/DSCN5418.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437761002260386146" border="0" /></a>Essa é uma vista que se tem do aeroporto de Ushuaia: o Canal de Beagle, montanhas com neve e nuvens. Porém, a foto não revela uma presença forte e impossível de ser ignorada: o gelado e forte vento de Ushuaia.<br /><br /><div style="text-align: justify;">Em breve, farei nova postagem neste blog com fotos de El Calafate e da Geleira Perito Moreno. Até a próxima.<br /></div></div>Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-1479505420711097772010-02-07T22:59:00.017-02:002010-02-08T00:21:28.644-02:00Ushuaia: um olhar sobre o fim do mundo (1)<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">O famoso farol do fim do mundo</span><br /></div><div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKHNF7XIwSVl4Pjtr0EZdeC-OSlDHz4CWXpkfR2j9nGyAJWCn_EWpV7YA7IQWnyOxQixxEE86mVAuf-e-BXCS3iffnep4-hQCcZtJeSl2-NuGiSyqYYmzSygAL6KqOxes8Hc9b-N6UigY/s1600-h/DSCN4790.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKHNF7XIwSVl4Pjtr0EZdeC-OSlDHz4CWXpkfR2j9nGyAJWCn_EWpV7YA7IQWnyOxQixxEE86mVAuf-e-BXCS3iffnep4-hQCcZtJeSl2-NuGiSyqYYmzSygAL6KqOxes8Hc9b-N6UigY/s400/DSCN4790.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5435674409580873602" border="0" /></a>O fim do mundo é um conceito arbitrário. Tendo a Terra um formato esférico, onde ela começa e onde ela termina? Em qualquer lugar que nós estabelecermos. Quem ganha o título de fim de mundo já há bastante tempo é <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Ushuaia"><span style="font-weight: bold;">Ushuaia</span></a>, cidade argentina situada no paralelo 54° sul, no extremo sul do continente americano, na Ilha da Terra do Fogo. A imagem acima mostra o farol que deu título a uma das obras de Jules Verne: O Farol do Fim do Mundo. Ao fundo, vê-se a cidade de Ushuaia, às margens do Canal de Beagle e à beira de uma cordilheira de montanhas que permanecem com neve em pleno verão.<br />No hemisfério norte, o paralelo 54 cruza o Canadá, o norte da Inglaterra, atravessa a Dinamarca, passa ao sul de Moscou e encontra, milhares de quilômetros mais a oeste, o sul das Ilhas Aleutas, que pertencem ao Alaska. Ushuaia, no paralelo 54 sul, é a porta de entrada para o Polo Sul. No seu porto, ancoram navios com destino à Antártida, que está relativamente perto, a menos de 1000 quilômetros.<br />A cidade tem cerca de 70 mil habitantes que se dedicam à indústria eletrônica ou à atividade turística. Caminhando pelas ruas de Ushuaia, ouvem-se várias línguas: inglês, francês, alemão, holandês, japonês, espanhol, etc. É uma cidade que recebe gente do mundo todo. Como tentarei mostrar através de fotos nesta e numa segunda e próxima postagem, há muitas razões para Ushuaia ser um destino turístico internacional.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizlat5mcQj1PgmkeDaWsbrCbqqS05kN6DlluHTXJ7lXRSrUs2kqP4cgmPWKm0WGBn06CiAhsnepN7747FCEoRrNMoIWOiMSXGGvu57qxlti2jhf2MlH4QYWQdEqz184BYptwj2floicQc/s1600-h/DSCN4422.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 295px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizlat5mcQj1PgmkeDaWsbrCbqqS05kN6DlluHTXJ7lXRSrUs2kqP4cgmPWKm0WGBn06CiAhsnepN7747FCEoRrNMoIWOiMSXGGvu57qxlti2jhf2MlH4QYWQdEqz184BYptwj2floicQc/s400/DSCN4422.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5435674321651874546" border="0" /></a>Ushuaia às 22h30min do dia 21 de janeiro. Essa é a claridade que se vê entre meia-noite e uma da madrugada no final de dezembro, nos anos em que a Argentina adota o horário de verão. No verão, não há sol da meia-noite, mas claridade da meia-noite.<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiamoEl3NPg5agQzDoMo2par1b7DwHPolmcyXftLzeMSHqhOEdLRzgQD0tg6viBQo253SC8GYagZvmPfqUKSpriKIS1HIACH10rzAEukIskuEFGDK4x7kYQjGQH_E5nlrdath2hTmvS0MM/s1600-h/DSCN5081.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 297px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiamoEl3NPg5agQzDoMo2par1b7DwHPolmcyXftLzeMSHqhOEdLRzgQD0tg6viBQo253SC8GYagZvmPfqUKSpriKIS1HIACH10rzAEukIskuEFGDK4x7kYQjGQH_E5nlrdath2hTmvS0MM/s400/DSCN5081.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5435689418578005666" border="0" /></a>Vista do Parque Centenário, a oeste do centro de Ushuaia<br /><br /></div><br /></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpJ1uhprX1V2qghtAnUZYae-NCCsmQB7KGUT3TRx3927srRUr5gkKZK-uUx6pcVh88wQCBuEsdeeSMJkd9nnBnLJnZhl4RMQUhXWzKGtFijgY6G1whHpdD_iCxbXMwW38js3tjwfJ_MQs/s1600-h/DSCN4682.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpJ1uhprX1V2qghtAnUZYae-NCCsmQB7KGUT3TRx3927srRUr5gkKZK-uUx6pcVh88wQCBuEsdeeSMJkd9nnBnLJnZhl4RMQUhXWzKGtFijgY6G1whHpdD_iCxbXMwW38js3tjwfJ_MQs/s400/DSCN4682.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5435674242491989922" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPG73EC6YvthMaw8akUDiO-qVaBzXc2wxzW8Xcm2ChI2AM4XACFXNA2oE3rnJIpJdalKPwmcCy_nWzdsADeb1GibF3LSasoLkdM047jY8OEEi4USMWaBDpCp5j4ioSpfZGuD979vcGEks/s1600-h/DSC00574.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPG73EC6YvthMaw8akUDiO-qVaBzXc2wxzW8Xcm2ChI2AM4XACFXNA2oE3rnJIpJdalKPwmcCy_nWzdsADeb1GibF3LSasoLkdM047jY8OEEi4USMWaBDpCp5j4ioSpfZGuD979vcGEks/s400/DSC00574.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5435691819924208818" border="0" /></a>No verão, a cidade se enche de flores. Nas fotos acima, um jardim que fica nos fundos da sede do governo provincial da Terra do Fogo. Há enormes tulipas e também multicoloridos lupinos.<br /></div><br /></div><br /></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9JJ1HCpt6I4wLDA_kLfzXo70RRbNKz47tfukqVc57opahtCH-AGIIM5ykyiluEyCXy9C2znTv7SSTXvhRQ2zNcLHXx0QSJrHJr9DHfmo0nrJxZvK84ymXxoGrw9vlJeWjMwjCqIgWNLo/s1600-h/DSCN4669.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9JJ1HCpt6I4wLDA_kLfzXo70RRbNKz47tfukqVc57opahtCH-AGIIM5ykyiluEyCXy9C2znTv7SSTXvhRQ2zNcLHXx0QSJrHJr9DHfmo0nrJxZvK84ymXxoGrw9vlJeWjMwjCqIgWNLo/s400/DSCN4669.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5435674140068328034" border="0" /></a>Barcos ancorados na Baía de Ushuaia, no Canal de Beagle. Ao fundo, as montanhas com neve em pleno verão não deixam dúvidas sobre o clima frio da cidade.<br /></div><br /></div><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCkTvqRpAs-VKxfqqeMhpKURN2jfprDH0OckqIRpxlpu14TC3NhzLvtZR5HGfgKuyMwGabP51WQ71DxemeFKCiLL1gCKETVZIdtGOIXgIr33IGXqzijIDWWNvKjvt7WDiftvKN7YkN7go/s1600-h/DSCN4687.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 295px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCkTvqRpAs-VKxfqqeMhpKURN2jfprDH0OckqIRpxlpu14TC3NhzLvtZR5HGfgKuyMwGabP51WQ71DxemeFKCiLL1gCKETVZIdtGOIXgIr33IGXqzijIDWWNvKjvt7WDiftvKN7YkN7go/s400/DSCN4687.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5435674044580629426" border="0" /></a>A cidade de Ushuaia vista desde o mar, na baía de Ushuaia.<br /><br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhugv4OFU5skvTVMc7PGMHZBKYKaajnp8IadPOpXl0PzXDur6vc7RPQd7w1zXjh6mWzADV1OmgrCF9k4WGFZCtvhguZcO5bW3yNwD-OVr7n4Qi35Da4daoGX2-cD2KVQVGZDyETZ9WSakE/s1600-h/DSCN5098.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 288px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhugv4OFU5skvTVMc7PGMHZBKYKaajnp8IadPOpXl0PzXDur6vc7RPQd7w1zXjh6mWzADV1OmgrCF9k4WGFZCtvhguZcO5bW3yNwD-OVr7n4Qi35Da4daoGX2-cD2KVQVGZDyETZ9WSakE/s400/DSCN5098.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5435673878404303602" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfsnsMdhRccEGiWlxOshWYEzwhE2rCLksayOFk_EYzmzQkIFxTqC4yv5rc9jfrlNVKe-uAk3QLDhXjlPlzbmrCTIy6vYonsS9Z2AaQjrdxv68Im7_NziqK12vq7Kz2UNL88QS4U1wLVtE/s1600-h/DSCN5345.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfsnsMdhRccEGiWlxOshWYEzwhE2rCLksayOFk_EYzmzQkIFxTqC4yv5rc9jfrlNVKe-uAk3QLDhXjlPlzbmrCTIy6vYonsS9Z2AaQjrdxv68Im7_NziqK12vq7Kz2UNL88QS4U1wLVtE/s400/DSCN5345.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5435673681665601442" border="0" /></a>Nas fotos acima, as ruas do centro de Ushuaia.<br /><br /><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfPxqsfHI5IcI8FI5CMrIXkh2BESwcs563CweoAXRerV1B5WscaPH17HF-wK75P0MPODJzGr9DHSlACyXGobil8on7h5w9KSj6XSKCfQqIb9BiKgStMEdlMrCp1WsO6QM4B-tGVVpIVW8/s1600-h/DSCN5412.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 296px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfPxqsfHI5IcI8FI5CMrIXkh2BESwcs563CweoAXRerV1B5WscaPH17HF-wK75P0MPODJzGr9DHSlACyXGobil8on7h5w9KSj6XSKCfQqIb9BiKgStMEdlMrCp1WsO6QM4B-tGVVpIVW8/s400/DSCN5412.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5435673542388693042" border="0" /></a>Vista do aeroporto, a cidade de Ushuaia, à frente da cadeia de montanhas localizada ao norte da cidade.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Na próxima postagem, mostrarei imagens dos arredores de Ushuaia, uma região em que a natureza, quase intocada, revela uma beleza selvagem e solitária.<br /></div>Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-88024707970566430642010-02-05T15:36:00.012-02:002010-02-05T19:13:19.238-02:00Canyon Fortaleza<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Canyon Fortaleza, em Cambará do Sul</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuHIurH43ynNZssgJBVDvSYd_wWk0FTiFndNW0rNRAhN_bR21vRaf6nhqaivvt9ccxy6c1557UWEzAtlLtI7bKycNXmPiS8WO_2NYwz_pgAHrzaPMGW6VKwHvTRE2FioA_irgGro4okg4/s1600-h/DSCN3132.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuHIurH43ynNZssgJBVDvSYd_wWk0FTiFndNW0rNRAhN_bR21vRaf6nhqaivvt9ccxy6c1557UWEzAtlLtI7bKycNXmPiS8WO_2NYwz_pgAHrzaPMGW6VKwHvTRE2FioA_irgGro4okg4/s400/DSCN3132.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5434821561994824578" border="0" /></a></div><div style="text-align: justify;">Em 2 de janeiro deste ano, tive oportunidade de conhecer dois belos canyons localizados na cidade gaúcha de Cambará do Sul: Fortaleza e Itaimbezinho. O segundo é o mais famoso e fotografado. Tem mais fácil acesso e conta com uma boa infraestrutura. O Fortaleza é mais selvagem e, por isso, mais belo. Chegar até ele não é fácil. A estrada é muito ruim e eu não encorajo ninguém a ir com seu próprio carro, a não ser que seja um 4x4. Porém, o que os olhos podem ver quando se chega próximo aos verdes paredões do Fortaleza faz esquecer qualquer desconforto da viagem. Os campos de cima da serra, com cerca de 1000 metros de altitude, de repente se abrem em desfiladeiros que se perdem de vista.<br />Bem, este blog é mais visual do que textual. Deixo com vocês algumas imagens colhidas lá e o estímulo para conhecerem uma das maravilhas naturais do Rio Grande do Sul.<br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Verde, branco e azul</span><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_Q_MnpZLgGyt8jJTGtG8HOyhzmelC99C9iZ2c8uC_bewyWvXnBtywllnuEeXASnw6oGnRwvu0IlxzAJ8zKSiNGr6ZQtsnD_ocKg-3tCsfdRc7GbGbUJcoqBj4LJIzFSkX1oF0fbJz4Zs/s1600-h/DSCN3135.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_Q_MnpZLgGyt8jJTGtG8HOyhzmelC99C9iZ2c8uC_bewyWvXnBtywllnuEeXASnw6oGnRwvu0IlxzAJ8zKSiNGr6ZQtsnD_ocKg-3tCsfdRc7GbGbUJcoqBj4LJIzFSkX1oF0fbJz4Zs/s400/DSCN3135.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5434818234469169842" border="0" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Vista dos paredões</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY_cmg_fWh2h6xRH6aO9bpkxHQZ8fnAoYiLhA3cRggf_GMfULXSTiThTY1W6lb1lpL3JWLXYWO0EapZzb_QmFH41MMNsjRboz2LunPWEItROR4Xy2Lu_naY5GkBbAZDLYVuMJAXbsAPIQ/s1600-h/DSCN3144.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY_cmg_fWh2h6xRH6aO9bpkxHQZ8fnAoYiLhA3cRggf_GMfULXSTiThTY1W6lb1lpL3JWLXYWO0EapZzb_QmFH41MMNsjRboz2LunPWEItROR4Xy2Lu_naY5GkBbAZDLYVuMJAXbsAPIQ/s400/DSCN3144.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5434818116804082594" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Uma nuvem toca a montanha</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoT_ycrYowKvCwV31WJUC_hpq4mywQa8SFob4leBZ1C-BBwK1L3ll_pPG7k5mS_9TqF_EUgBcdWLa5PYjd9ipY9vHDYn_daKQnbPINAtOGxiq5xyr6_xHBTXireDOgJn8iyl3EHDoPaMw/s1600-h/DSCN3204.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoT_ycrYowKvCwV31WJUC_hpq4mywQa8SFob4leBZ1C-BBwK1L3ll_pPG7k5mS_9TqF_EUgBcdWLa5PYjd9ipY9vHDYn_daKQnbPINAtOGxiq5xyr6_xHBTXireDOgJn8iyl3EHDoPaMw/s400/DSCN3204.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5434817953244432610" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Um riacho perto do canyon</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAR2b6l5ZLkx9fy72knt_iAVxKGSgiKW18_dR20XuLmC16vThvBWkK2I69HrafJ_p-Cd3X5Wv-JHhBPz3jhbMEatYScl5tiwm2oH_qu6dXBGZbS6nz-cEAkYR4fJ3Zp-emzFS-HaLGYJ0/s1600-h/DSCN3173.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAR2b6l5ZLkx9fy72knt_iAVxKGSgiKW18_dR20XuLmC16vThvBWkK2I69HrafJ_p-Cd3X5Wv-JHhBPz3jhbMEatYScl5tiwm2oH_qu6dXBGZbS6nz-cEAkYR4fJ3Zp-emzFS-HaLGYJ0/s400/DSCN3173.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5434817803234851634" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Nuvens acima dos desfiladeiros</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidmDX-ShPSh0BJob36q0WLKNK2CHnDo2chjBVYJZrRDl88OsQoKmKuQMq9O56RoGtrUK1HFepp8d-8bU6Yn7yTMWq5KGhARx2j3LJejHJrW6EJmmaqsQ1rPGBy87Lw8ZNA13jYWLT02so/s1600-h/DSCN3217.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidmDX-ShPSh0BJob36q0WLKNK2CHnDo2chjBVYJZrRDl88OsQoKmKuQMq9O56RoGtrUK1HFepp8d-8bU6Yn7yTMWq5KGhARx2j3LJejHJrW6EJmmaqsQ1rPGBy87Lw8ZNA13jYWLT02so/s400/DSCN3217.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5434817679460405378" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Lá embaixo, um riacho...</span><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI2kToHNtY5WaCEwOh9iL6GTpk1gzjakqFUQ1Fe6-yutpU-Rl8YBoYhh3bGc5plwubWY4f3A1bXSFJuaFGT3tRHtZhh58QpioIb2kq00VMWSJxkBoABHo9jNLFrVhb1HYDWU8AG5xK4j0/s1600-h/DSCN3209.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI2kToHNtY5WaCEwOh9iL6GTpk1gzjakqFUQ1Fe6-yutpU-Rl8YBoYhh3bGc5plwubWY4f3A1bXSFJuaFGT3tRHtZhh58QpioIb2kq00VMWSJxkBoABHo9jNLFrVhb1HYDWU8AG5xK4j0/s400/DSCN3209.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5434817562576103314" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">O riacho aproximado pelo zoom da máquina</span><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8WwOuGnwiF-qZRMgFRtqZEpuTEJxkQRv6m2G0opNthWwijgj7lL9ITF2zQ3-FoPaKmzRqasgItaTzeSFUrTRY6B2vuLnGMwcKtHUOgY8JQluwVnYO2MtJv8v4Jj32SweZgNOkbwt34B0/s1600-h/DSCN3211.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8WwOuGnwiF-qZRMgFRtqZEpuTEJxkQRv6m2G0opNthWwijgj7lL9ITF2zQ3-FoPaKmzRqasgItaTzeSFUrTRY6B2vuLnGMwcKtHUOgY8JQluwVnYO2MtJv8v4Jj32SweZgNOkbwt34B0/s400/DSCN3211.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5434817451925901202" border="0" /></a>Em breve, farei novas postagens, uma sobre Ushuaia e outra sobre El Calafate e a geleira Perito Moreno.Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-81656087958414559622009-09-12T00:36:00.002-03:002009-10-28T00:44:50.634-02:00Cristianismo e democracia<div style="text-align: justify;">A democracia tem um valor universal? Por que ela parece ser mais valorizada em algumas culturas e menos em outras? Essas são questões que se apresentam quando se examina a história mundial e se observa onde a democracia parece forte, onde ela se apresenta de forma mais frágil e onde ela nem sequer é objeto de desejo da maior parte da população.<br />Perguntas assim não podem ter respostas fáceis. De qualquer maneira, o filósofo francês Luc Ferry procura lançar alguma luz sobre o assunto. E, paradoxalmente para alguém que defende a filosofia como alternativa à religião, Ferry enxerga uma contribuição importante da moral cristã para o surgimento dos ideais democráticos.<br />Em seu livro "<a title="Aprender a viver: Filosofia para os novos tempos" target="_blank" href="http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=1833948&sid=0114229851198765173597081&k5=19D2DB1F&uid=" id="l4ny">Aprender a viver: Filosofia para os novos tempos</a>", Ferry, ex-ministro da Educação da França, faz um breve panorama histórico da filosofia e usa um capítulo para tratar da relação entre cristianismo e filosofia.<br />Ferry (p. 90) reconhece que o cristianismo trouxe, para o plano moral, ideias não gregas que são de uma espantosa modernidade:<br />"O mundo grego era basicamente aristocrático, um universo hierarquizado, no qual os melhores por natureza deviam, em princípio, estar 'acima', enquanto se reservavam aos menos bons os níveis inferiores. Não se esqueça de que a pólis grega se baseava na escravidão."<br />Em contraposição à visão tipicamente grega, o cristianismo surge com a noção de que a humanidade é uma só, de que os homens são todos iguais em dignidade, apesar das diferenças físicas e materiais que existam entre eles.<br />Segundo Ferry, os filósofos gregos tinham a convicção de que existe uma hierarquia natural dos seres, tal como existe uma hierarquia na natureza, resultante das desigualdades que existem entre todos os seres: uns mais inteligentes do que os outros, uns mais rápidos do que os outros, etc. Sob essa concepção, "alguns são naturalmente feitos para comandar, outros, para obedecer - e é por isso, aliás, que a vida política grega se adapta, sem dificuldade, à escravidão" (p. 92).<br />Para os cristãos, as desigualdades obviamente existem, mas não têm importância no plano moral: "Com o cristianismo, saímos do universo aristocrático para entrar no da 'meritocracia', quer dizer, num mundo que vai, inicialmente e antes de tudo, valorizar não as qualidades naturais de origem, mas o mérito que cada um desenvolve ao usá-las. Assim, saímos do mundo natural das desigualdades para entrar no mundo artificial, no sentido de que é construído por nós, da igualdade. Pois a dignidade dos seres humanos é a mesma para todos, quaisquer que sejam as desigualdades de fato, já que ela repousa, desde então, na liberdade e não mais nos talentos naturais."<br />Ferry enxerga nessas ideias cristãs uma força revolucionária que inspirou, em parte a Declaração dos Direitos do Homem, de 1789, e a concepção de democracia moderna: "Paradoxalmente, embora a Revolução Francesa seja por vezes fortemente hostil à Igreja, ela não deixa de dever ao cristianismo uma parte essencial da mensagem igualitária que vai contrapor ao Antigo Regime. Aliás, constatamos ainda hoje o quanto as civilizações que não conheceram o cristianismo têm dificuldade em dar à luz regimes democráticos, porque a ideia de igualdade, em especial, não é evidente para elas." (p. 94)<br />Assim, ainda que as religiões cristãs, em muitos momentos de sua história, tenham sido promotoras de massacres e justificado tantas desigualdades, o fato é que a moral cristã trouxe à cena, há dois mil anos, uma nova concepção de humanidade, que favoreceu, séculos e séculos depois, o surgimento da democracia moderna.<br /></div>Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-70064284723171134362009-05-09T22:36:00.012-03:002009-05-23T22:03:34.827-03:00Um pouco de música<div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:verdana;font-size:100%;" >Nesta postagem, quero compartilhar com vocês algumas descobertas musicais recentes. Pouca gente no Brasil conhece os grupos de que vou falar, mas eles produzem música de alta qualidade, embora de difícil classificação na selva de adjetivos que tentam categorizar a diversidade musical contemporânea.</span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlSKsz5ZtAcUiIXeX_icbw6Z_gstzpKQWXL5AXN-pW-DXZzAsDwRF1SmHlrGcZS0yFWpwwiO_PEIc4joBWoJ4oxlqwsataBh0aMieiXrGk3RuxTMAAnGDn-IALS-1nMuTPugFRA7HKdf8/s1600-h/lanterna+-+highways2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlSKsz5ZtAcUiIXeX_icbw6Z_gstzpKQWXL5AXN-pW-DXZzAsDwRF1SmHlrGcZS0yFWpwwiO_PEIc4joBWoJ4oxlqwsataBh0aMieiXrGk3RuxTMAAnGDn-IALS-1nMuTPugFRA7HKdf8/s320/lanterna+-+highways2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334005448330234626" border="0" /></a></div> <p style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><b>Lanterna </b> - Trata-se de nome musical usado por Henry Frayne, um guitarrista norte-americano de mão cheia. Suas músicas, quase todas apenas instrumentais, criam uma suave atmosfera que se situa no meio do caminho entre a música ambiental e o rock. É um som diferente, tecido basicamente com guitarras e violões, quase sempre tocados pelo próprio Frayne, e que parecem feitas para servirem de trilha sonora para "road movies". Conheça um pouco mais a respeito de Lanterna no seu <a title="Site oficial do Lanterna" target="_blank" href="http://web.lanterna.tv/" id="lx65">site</a> ou na <a title="Lanterna na Amazon" target="_blank" href="http://www.amazon.com/Lanterna/e/B000APEXJE/ref=ntt_mus_gen_pel" id="vkvf">Amazon</a>.</span></p><p face="verdana"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHhBwVZcxKUQBxVVJpIO20fjBzAHPBZ0ZRbY9oImw8q15vffEYk3-PHjXGkLmj2JCYSuns95N0gEyBa4IDgab8bfoUA5h0GDO4bMwGM53g2ZjkzC81jf1jy_swsXVChUudR1uE4dSwSpk/s1600-h/july+skies+-+dreaming+of+spires.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHhBwVZcxKUQBxVVJpIO20fjBzAHPBZ0ZRbY9oImw8q15vffEYk3-PHjXGkLmj2JCYSuns95N0gEyBa4IDgab8bfoUA5h0GDO4bMwGM53g2ZjkzC81jf1jy_swsXVChUudR1uE4dSwSpk/s320/july+skies+-+dreaming+of+spires.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334004918853997202" border="0" /></a> </p> <p style="text-align: justify;font-family:verdana;"><span style="font-size:100%;"><b>July Skies</b> - Como classificar o som do grupo inglês July Skies? Alguns dizem que eles fazem "post rock", outros falam em "shoegaze"; há ainda quem os situe na música ambiental ou no "dream pop". O fato é que esse grupo, que já toca há doze anos, faz uma música delicada, com teclados, guitarras, violões e vocais distantes que criam um clima de encantadora melancolia. Os títulos das músicas já anunciam um lirismo mais contemplativo: "See Britain by Train", 'Distant Showers Sweep Across Norfolk Schools", "East Anglian Skies"... De fato, suas músicas procuram retratar o passado, a memória ("endless childhood summers") e a paisagem</span><span style="font-size:100%;"> (</span><span style="font-size:100%;">"dappled sunlight through leaves") do interior da Inglaterra. O som do July Skies encontra similaridade em outro grupo inglês também pouco conhecido por aqui: o Epic45. Mais informações sobre o July Skies no seu <a title="Site do July Skies" target="_blank" href="http://www.julyskies.com/WC_about.html" id="mf:3">site</a> (de uma simplicidade espartana) ou na <a title="July Skies na Amazon" target="_blank" href="http://www.amazon.com/July-Skies/e/B001LHK3SA/ref=ntt_mus_gen_pel" id="vhg9">Amazon</a>.</span></p><p style="font-family: verdana;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy3fwivQSU05X1u9A-iZE_gWW-z094NTPR2Fwa7WGMNNfxt2cj-erqxuUQ0yAknktNQOtVMbsLQgq1UqwVjiH6ROTo_TE__LXJsW3c_aPDjh01yi4t9L4vV8Ega1PYHQX0hblhdLqmDsU/s1600-h/durutti+column+-+keep+breathing.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy3fwivQSU05X1u9A-iZE_gWW-z094NTPR2Fwa7WGMNNfxt2cj-erqxuUQ0yAknktNQOtVMbsLQgq1UqwVjiH6ROTo_TE__LXJsW3c_aPDjh01yi4t9L4vV8Ega1PYHQX0hblhdLqmDsU/s320/durutti+column+-+keep+breathing.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334004754983270466" border="0" /></a></p> <div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:Verdana;font-size:100%;" ><b>The Durutti Column</b> - Com mais de 30 anos de estrada, Durutti Column tem seu nome derivado de um grupo anarquista espanhol que lutou contra o fascismo durante a Guerra Civil Espanhola. Assim como o New Order e o Joy Division, o Durutti Column nasceu em Manchester, Inglaterra. Sua música é classificada como "pós-punk", mas está mais perto da verdade quem diz que ela é precursora do gênero "chill out" (típico som de webradios como a Soma FM). Liderado por </span><span style=";font-family:verdana;font-size:100%;" >Vini Reilly, o grupo faz experiências musicais que tornam cada disco bem diferente do anterior. Predominam as faixas instrumentais, com teclados, guitarras, baixos e baterias, mas há músicas com vocais femininos ou masculinos em "background". O som do Durutti Column se aproxima às vezes do rock, às vezes da música ambiental contemporânea, mas quase sempre num clima de suavidade e melancolia que sabe ter lá a sua beleza. Saiba mais sobre a música desse grupo inglês consultando seu <a title="Site do The Durutti Column" target="_blank" href="http://www.thedurutticolumn.com/" id="gvco">site</a> , a <a title="The Durutti Column na Wikipedia" target="_blank" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Durutti_Column" id="k.rm">Wikipedia</a> ou a <a title="The Durutti Column na Amazon" target="_blank" href="http://www.amazon.com/Durutti-Column/e/B000APZCXU/ref=ntt_mus_gen_pel" id="cc35">Amazon</a>.</span><span style="font-size:100%;"><br /><br /></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:verdana;">Músicas como as que esses grupos fazem são a trilha sonora de minhas reflexões e de minha produção escrita. E você, já pensou qual a trilha sonora de sua vida?</span></span><br /></div><p style="font-family: verdana;"> </p>Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-52823599417695229872008-12-30T15:26:00.007-02:002009-05-23T22:01:51.385-03:00Uma miragem torna-se realidade em São Francisco de Paula<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBPrjnlaCJWjd7bKljv0iTUq76aNyD_-1URb42-rvVJ7TyRJXucj6PuHIEUSUPTs5J0mHNB2uJ2DZbhxSC9crq15Fi8j06loOXcyM5gnws_xjhNJFdAU1RPDjHDdBlCqxRIAxz8kfmNCE/s1600-h/fachada.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 294px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBPrjnlaCJWjd7bKljv0iTUq76aNyD_-1URb42-rvVJ7TyRJXucj6PuHIEUSUPTs5J0mHNB2uJ2DZbhxSC9crq15Fi8j06loOXcyM5gnws_xjhNJFdAU1RPDjHDdBlCqxRIAxz8kfmNCE/s400/fachada.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5285638786912784978" border="0" /></a>Os dicionários relacionam miragem com ilusão. Um viajante está morrendo de sede no meio do deserto e tem a nítida impressão de que ali adiante existe um oásis. Avança em direção ao lugar onde pensa haver água, mas descobre que não passa de uma ilusão de óptica: uma miragem.<br />Para quem gosta de livros, existe em São Francisco de Paula, na serra gaúcha, um oásis que tem o paradoxal nome de Miragem.<br />São Chico é minha cidade preferida na serra. Tem a vantagem de não parecer um shopping center como Gramado e Canela e ainda contar com o clima especial de montanha e a beleza dos campos de cima da serra. Mas também é verdade que São Chico lembra mais uma pacata cidade do interior do que uma cidade turística. Não há muitas opções gastronômicas nem culturais. Nesse cenário, surpreende encontrar uma livraria como a Miragem, que já virou um dos principais pontos turísticos da cidade. Não se trata de um empreendimento de gente de fora. É iniciativa de uma moradora da cidade, a professora Luciana Soares. Luciana pertence a um gênero raro de pessoas que conseguem ser sonhadoras e dar forma e vida a seus sonhos.<br />Só o prédio da livraria, localizada na avenida principal da cidade, já vale a visita. É uma construção que une tijolos e madeira, feita sob medida para abrigar a livraria, um café e um espaço para exposições (reconstrução de um prédio antigo da cidade). Todas as dependências foram construídas para permitir o acesso a pessoas com dificuldade de locomoção.<br />Quem pensa que ir à livraria é um programa para adultos logo vai se surpreender. O espaço para as crianças é maior do que o reservado ao público infantil em muitas das grandes livrarias de Porto Alegre. E o acervo diferenciado inclui livros, jogos e brinquedos que valorizam e desenvolvem a inteligência das crianças.<br />Para o público adulto, há um pouco de tudo. Só lamento que boa parte da livraria seja dedicada aos temas místicos, desde religiões até auto-ajuda. Meus interesses são outros, mas é preciso reconhecer que livros sobre esses assuntos atraem grandes públicos. Ainda assim, muitas estantes estão reservadas a outros temas como história, viagens, gastronomia, psicologia, educação, ciências, literatura brasileira e universal. Neste final de semana, adquiri lá O Erro de Descartes, de António Damásio, e O Relojoeiro Cego, de Richard Dawkins - obras que se situam no extremo oposto aos livros de auto-ajuda.<br />Se vocês amam os livros e forem à serra gaúcha, sugiro que não se limitem a Gramado ou Canela. Passem em São Francisco de Paula ou se hospedem lá (no Veraneio Hampel, no Hotel das Araucárias ou na Pousada do Engenho, por exemplo) e reservem uma ou duas horas para visitar esse oásis de cultura que se chama Miragem.<br /></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNJNExtsXdH9S86iV2r3-na6HM2cAa-LLFBu-m7s6jQZIiy1sCHMpzm1Y6vbmP1lK4N7isgH-IfMk-k39o1PVeKa5joEOi1199eUwI2gcVAxhlqHfb-NMImiokNDGFsLwyfuG0ENdDaPQ/s1600-h/interior.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNJNExtsXdH9S86iV2r3-na6HM2cAa-LLFBu-m7s6jQZIiy1sCHMpzm1Y6vbmP1lK4N7isgH-IfMk-k39o1PVeKa5joEOi1199eUwI2gcVAxhlqHfb-NMImiokNDGFsLwyfuG0ENdDaPQ/s400/interior.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5285638211954367234" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3THpqbv5rsg8vzma3hagniQTO2CeiIWpadE2p0Stb8AzBNKMppAEHsJ7sbfUj9NZ9PU6KlS32qLcUTSMsvIAJ69O3Ikp4khT9PZ_bVZqbNtAN5ILaFXcWVqZItNSJ6ToKU6zXWHgw7t0/s1600-h/aberto1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3THpqbv5rsg8vzma3hagniQTO2CeiIWpadE2p0Stb8AzBNKMppAEHsJ7sbfUj9NZ9PU6KlS32qLcUTSMsvIAJ69O3Ikp4khT9PZ_bVZqbNtAN5ILaFXcWVqZItNSJ6ToKU6zXWHgw7t0/s400/aberto1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5285637991553569058" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3firjaRhSBg4wOV7OkicaRiInaRmzMh-YVD08hUvlTFXgd0NOVyzrvxQZe2EXbSCLs7KePWdjXCNvu3NDki3VA1scwYy_qSnHO5Y3Q8L6s8ZI99O1sO18O5GZYgNF7wE14lv02Drx6AU/s1600-h/aberta2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3firjaRhSBg4wOV7OkicaRiInaRmzMh-YVD08hUvlTFXgd0NOVyzrvxQZe2EXbSCLs7KePWdjXCNvu3NDki3VA1scwYy_qSnHO5Y3Q8L6s8ZI99O1sO18O5GZYgNF7wE14lv02Drx6AU/s400/aberta2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5285636121936970706" border="0" /></a>Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-71537432000352095582008-12-06T22:36:00.003-02:002008-12-06T23:07:58.862-02:00Escutar rádios de todo o mundo no celularEu não sei se você é, como eu, um aficcionado por rádio. Eu sou - desde que me conheço por gente. Cresci ouvindo noticiários e jornadas esportivas que minha mãe e meu pai acompanhavam num velho rádio a válvula, nos fins dos anos 60 e início dos anos 70. Quando adolescente, curti um pouco do FM, mas sempre me interessei mais pelo AM e pelas ondas curtas.<br />Aprendi a falar razoavelmente bem o espanhol de tanto escutar, à noite, rádios argentinas e uruguaias escondidas no dial. Além de jogar futebol e botão ou devorar livros, parte de minha infância e adolescência era dedicada à experiência de descobrir rádios bem distantes, seja nas ondas médias, seja nas ondas curtas. Não foi por acaso que, enquanto cursava a faculdade, decidi trabalhar numa rádio.<br />Quando as rádios começaram a transmitir pela internet, no final dos anos 90 e início deste século XXI, senti que a realidade superava o sonho. Como era possível escutar com som local rádios de lugares tão distantes como Luanda, Anchorage ou Adelaide? Logo me tornei um caçador de rádios na Internet, que escuto hoje muito menos do que gostaria em função de uma frenética e exaustiva rotina profissional.<br />Alguém poderia pensar: por que escutar rádios de outros países? Ora, há quem esteja longe de sua terra e sente vontade de acompanhar as emissoras de sua cidade. Não é o meu caso, que moro hoje na mesma cidade em que nasci. Minhas razões são outras: rádios de outros países são ótimas oportunidades para se aprender sobre lugares distantes e se familiarizar com outras línguas. Quem gosta de estudar outros idiomas e de conhecer outras culturas sabe do que estou falando.<br />Mas, apesar do incrível avanço tecnológico registrado em tão poucos anos, havia ainda uma fronteira a ser desbravada no universo das rádios via web: a mobilidade. Havia. A tecnologia 3G permitiu que esse novo limiar fosse rapidamente alcançado. As rádios do mundo inteiro podem estar agora na palma de nossa mão, em qualquer lugar, andando com a gente.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNtiN8IXVVjH95T9oCsiqykzkkM_CFn0cRsHg7IEPncTIGALY1zFr4sIYm74OA3hz_eybWTpawe-mUVqV5H-K2a34DdV47GshwGvWU1y-0BegQDzBraBXRuGcRtAfj27yXTTvygOtFV4c/s1600-h/DSC02928b.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 176px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNtiN8IXVVjH95T9oCsiqykzkkM_CFn0cRsHg7IEPncTIGALY1zFr4sIYm74OA3hz_eybWTpawe-mUVqV5H-K2a34DdV47GshwGvWU1y-0BegQDzBraBXRuGcRtAfj27yXTTvygOtFV4c/s400/DSC02928b.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5276847665429895602" border="0" /></a>Aparelhos de diferentes marcas estão vindo equipados com programas que permitem sintonizar rádios dos mais diversos recantos da Terra. Por exemplo, a Nokia desenvolveu um programa chamado <a title="Nokia Internet Radio" target="_blank" href="http://europe.nokia.com/A41107005" id="e47q">Nokia Internet Radio</a>. Esse aplicativo já vem configurado para acessar cerca de 1500 rádios. Poucas são do Brasil. Quase mil são dos Estados Unidos. Há boas opções de rádios européias. O melhor: é possível acrescentar manualmente outras emissoras, bastando para isso que se informe o endereço da transmissão de áudio. O problema é que muitas rádios fazem suas transmissões usando um formato que somente pode ser lido pelo programa Windows Media Player, que não roda em aparelhos cujo sistema operacional é o Symbian, como é o caso do meu Nokia N95. Apesar disso, é possível escutar no meu celular emissoras como a Soma FM, com seus ambient beats, a Duna FM, do Chile, as diversas rádios locais da BBC, ou a WBBM, uma rádio de notícias de Chicago, entre tantas outras. Várias dessas emissoras transmitem em estéreo, com qualidade de CD. É possível andar pela casa escutando essas rádios sem que o sinal caia uma única vez. Mesmo no carro, o sinal se mantém como se fosse uma emissora local. No meu Nokia N95, é possível escutar as rádios pelos pequenos alto-falantes na lateral do aparelho. Até que o som é bastante bom para um aparelho celular: parece o áudio de um pequeno rádio FM. Há obviamente a opção do fone de ouvido, mas uma excelente opção é um dispositivo da Nokia que funciona como caixas de som portáteis conectadas com o celular por bluetooth: são as caixas de som <a title="Nokia MD-5W" target="_blank" href="http://www.nokia.com.br/A4805439" id="jq59">Nokia MD-5W</a>, do tamanho de um rádio portátil.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3b4Db7zODhCLxLhcH3easKrnfeKshJ9Fsh9t7TxPJygcfN4YpzKqwTkW-vDtuYboe_DbLth2lK1yt6ji0ejEusHBqQzOOs6Ek9L4rxUq0ieyCdqhj_WLRSsQbVkK7I9a-9WRz35-JY78/s1600-h/DSC02931b.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 174px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3b4Db7zODhCLxLhcH3easKrnfeKshJ9Fsh9t7TxPJygcfN4YpzKqwTkW-vDtuYboe_DbLth2lK1yt6ji0ejEusHBqQzOOs6Ek9L4rxUq0ieyCdqhj_WLRSsQbVkK7I9a-9WRz35-JY78/s400/DSC02931b.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5276847480141205330" border="0" /></a>Com aparelhos assim, as rádios da internet se liberam dos computadores: andam conosco pela casa, podem nos acompanhar na hora de fazer a barba ou na mesa do café da manhã. Podem mesmo ser escutadas na caminhada matinal.<br />Há momentos em que todos nós precisamos de silêncio. Na verdade, necessitamos de mais silêncio do que nos concedemos em nossas vidas. Mas também é bom poder estar ligado ao mundo, é prazeroso descobrir como pensam pessoas de lugares distantes: quais são seus problemas, quais são suas soluções para esses problemas, o que nos aproxima deles, o que deles nos distancia, como expressam seus receios e desejos.<br />Os aparelhos celulares que permitem conexão com a internet em alta velocidade e os pacotes de dados ainda estão relativamente caros, mas é só pensar um pouco para perceber que em breve toda essa tecnologia vai estar bastante acessível a quase toda a população. Lembrem quem tinha celular em 1994 e vejam quem tem hoje: o barateamento e a conseqüente universalização desse tipo de tecnologia dependem apenas do tempo. Então a grande questão que ficará para cada um de nós é decidir com que finalidade vai usar (se é que vai querer usar) tanta tecnologia, tanta potencialidade. Eu vejo encanto em tudo isso e penso não estar sozinho.Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-3907644715298325032008-03-09T21:51:00.005-03:002008-03-09T22:35:01.456-03:00Hume e a fragmentação da consciênciaHá exatamente 13 meses, eu publicava, ainda no Blog a Dois, um texto intitulado <a style="font-weight: bold;" href="http://verdades-provisorias.blogspot.com/2007/02/pedaos.html">Pedaços.</a> Hoje, volto a tocar no tema da fragmentação do tempo e da realidade, mas citando <span style="font-weight: bold;">O Mundo de Sofia</span>, de Jostein Gaarder. Ao tratar do filósofo David Hume, o personagem Alberto Knox explica para a jovem Sofia a idéia daquele filósofo escocês de que não existe unidade e constância em cada consciência:<br />"É falsa a sensação de que nossa personalidade possui um núcleo constante. Nossa noção de eu compõe-se, na verdade, de uma longa cadeia de impressões isoladas, que nunca conseguimos vivenciar <span style="font-style: italic;">simultaneamente</span>. Hume fala de um 'feixe de diferentes conteúdos de consciência, que se sucedem numa rapidez inimaginável e que estão em constante fluxo e movimento'. Nossa mente seria, então, 'uma espécie de teatro', no qual estes diferentes conteúdos 'se sucedem em suas entradas e saídas de cena, e se misturam numa infinidade desordenada de posições e de tipos'. Para Hume, portanto, o homem não possui uma 'base' de personalidade, atrás ou abaixo da qual se desenrola a cena de que são atores as percepções e as sensações. É como as imagens numa tela de cinema: elas se alternam tão rapidamente que não vemos que o filme se compõe de imagens isoladas. Na verdade, essas imagens não estão conectadas. O filme é uma soma de instantes."<br />Hume viveu entre 1711 e 1776, mas não foi o primeiro a questionar a idéia de que é falsa a idéia de unidade que temos de nós mesmos. Hoje, pensar assim ainda parece bastante estranho e, com certeza, também incômodo. O que sobra de nós se, de fato, não existe um "eu" estável por detrás de cada pensamento? O que sobra do tempo se, de fato, não existe um fluxo contínuo, mas apenas fragmentos que nós, sem percebermos, colamos e transformamos em narrativa? Perguntas, meus amigos, perguntas - é só isso que eu posso lhes oferecer. Vocês têm as respostas?Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-55912088659816073092008-02-09T09:26:00.000-02:002008-02-09T11:22:42.090-02:00Um hotel com 109 anosNo início do século XX não existia Gramado, mas muitos porto-alegrenses ou leopoldenses subiam a serra para veranear, escapando do calor sufocante do verão. Da capital até São Francisco de Paula eram três dias de viagem em carreta de boi numa estrada de terra, freqüentemente embarrada. O destino de muitos era o <a style="font-weight: bold; color: rgb(51, 51, 255);" href="http://www.veraneiohampel.com.br/">Hotel Veraneio Hampel</a>, onde os hóspedes, até pelas dificuldades de deslocamento, costumavam ficar por semanas. O hotel, criado em 1899, continua em funcionamento. Lá estão o lago, a cascata, as trilhas na mata, os centenários pinheiros e, de vez em quando, até os bugios. O hotel fica distante do centro de São Francisco de Paula e, por isso, hospedar-se nele é ganhar um terapêutico recolhimento. De 1899 para cá, Hampel foi reformado e ampliado, mas, mesmo assim, respira-se a história nos seus simples aposentos. Mantém-se um clima familiar, inexistente nos grandes e famosos hotéis de Gramado ou Canela. A comida caseira, de influência alemã, é saborosa e não deve ser muito diferente daquela que se provava há cinqüenta ou cem anos. À noite, o único som que se ouve é o do vento tocando as araucárias. E olhando as fotos antigas, expostas nas paredes do hotel, não é difícil imaginar que se está fazendo uma viagem no tempo, voltando cem anos atrás. <o:p></o:p> <p class="MsoNormal" style="">Abaixo, algumas fotos que mostram um pouco do passado e do presente desse hotel:<o:p></o:p></p> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQhyAEyb0_G8WD4jF1b7RxSrAplzPTEZJZrDe6z02T8B8TTtGsps2sI1SvN-UXDDX6vg7MdDF6IClkd42PSXae1ZmXrEvW99zpjE-LSXWVxEVX6BcvZNmQTVkmjpodCNoRKtyCf40pYXA/s1600-h/DSC03975b.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQhyAEyb0_G8WD4jF1b7RxSrAplzPTEZJZrDe6z02T8B8TTtGsps2sI1SvN-UXDDX6vg7MdDF6IClkd42PSXae1ZmXrEvW99zpjE-LSXWVxEVX6BcvZNmQTVkmjpodCNoRKtyCf40pYXA/s320/DSC03975b.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5164948107236542498" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggZn7v-Wtsea3JEjrHZ5fK7CYmF6-fsit8zoE8w9wpXLO5xXKRMcioziZL5YVz-l52P41jPSYPFdtYy2NS-CR1-BUH2serOdcICW9i9G-kS0u1gdx4eJyazWywr_pqzQ7_Yu8HAJL4Imo/s1600-h/DSC03984b.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggZn7v-Wtsea3JEjrHZ5fK7CYmF6-fsit8zoE8w9wpXLO5xXKRMcioziZL5YVz-l52P41jPSYPFdtYy2NS-CR1-BUH2serOdcICW9i9G-kS0u1gdx4eJyazWywr_pqzQ7_Yu8HAJL4Imo/s320/DSC03984b.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5164947712099551250" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu0gcQwBMmRP-lbQ_5h-BHz4LLcxFKgKI0wR4cRZtj1Ed2dOqunjYOeIlIpj7cg_sRj4WyqYu3bTUIJPl3n1sPOipJOFMM_GEN4E5pipkzDI7d11juXglJ9UQb4OB7T08INLJr6vDX89Y/s1600-h/DSC03966b.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu0gcQwBMmRP-lbQ_5h-BHz4LLcxFKgKI0wR4cRZtj1Ed2dOqunjYOeIlIpj7cg_sRj4WyqYu3bTUIJPl3n1sPOipJOFMM_GEN4E5pipkzDI7d11juXglJ9UQb4OB7T08INLJr6vDX89Y/s320/DSC03966b.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5164947527415957506" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGQCMnajs8vl4lznOzFNfH0V1mlFZE-dYKYMtJnwHVBFqVQJJHSsUzRLuQhI_7RPWpthbgOmSB6e4qb1sDrDwe1k4J4fgQG2vlFU9bXAUQu_i-2QaWb1DkoQSQr0sf6fuNzJUaNpYfL5U/s1600-h/DSC03991b.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGQCMnajs8vl4lznOzFNfH0V1mlFZE-dYKYMtJnwHVBFqVQJJHSsUzRLuQhI_7RPWpthbgOmSB6e4qb1sDrDwe1k4J4fgQG2vlFU9bXAUQu_i-2QaWb1DkoQSQr0sf6fuNzJUaNpYfL5U/s320/DSC03991b.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5164945779364268018" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIdwD6kPZseOBU2EoX-RVipiF_448bQX-RJ_l6vK9ldL7HuhQdtnxA9PuDoUJygn2ulkgT7mstOvWgCg83pq7w7GxJLIfKUpQyUw3dJ41Q2MMvH0-5bTrhf1M5u5WI59HLlUHjs8nQK4k/s1600-h/DSC02067b.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIdwD6kPZseOBU2EoX-RVipiF_448bQX-RJ_l6vK9ldL7HuhQdtnxA9PuDoUJygn2ulkgT7mstOvWgCg83pq7w7GxJLIfKUpQyUw3dJ41Q2MMvH0-5bTrhf1M5u5WI59HLlUHjs8nQK4k/s320/DSC02067b.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5164945251083290594" border="0" /></a><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtOs00m-apnpLgkF-1_luAdJm66cGSo0E6jzUJvbzLWcQC1lOjHWJkG2oppPU6EzPMNaxlrTVZEYZTjTa_oIanXtPhKa0MvcTSriInUD3IlIakxiryPLm6ORShKZTO3IzWjJKRMQxSQm4/s1600-h/DSC02052b.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtOs00m-apnpLgkF-1_luAdJm66cGSo0E6jzUJvbzLWcQC1lOjHWJkG2oppPU6EzPMNaxlrTVZEYZTjTa_oIanXtPhKa0MvcTSriInUD3IlIakxiryPLm6ORShKZTO3IzWjJKRMQxSQm4/s320/DSC02052b.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5164944142981728194" border="0" /></a><p class="MsoNormal"><br /></p>Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7774153931663852078.post-34830000973675774432008-02-07T22:53:00.000-02:002008-02-07T22:54:18.079-02:00Verdades<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A busca pelo conhecimento tem seus encantos e seus perigos. Afinal, conhecimento é poder. Sem ele, não haveria a penicilina nem a bomba atômica. Mas há quem aponte justamente para os efeitos negativos da busca pelo conhecimento para mostrar que esse esforço carrega a semente do mal. Está no Gênesis: bastou Adão e Eva desejarem provar da árvore do conhecimento para serem expulsos do paraíso. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Não vou me deter, neste momento, nas sofisticadas engrenagens que movimentam a produção de novos conhecimentos científicos: as pesquisas de ponta muitas vezes estão a serviço, direta ou indiretamente, do poder econômico e político. Por isso, é importante não apenas saber o que a ciência nos traz de novo a cada momento, mas também descobrir como se faz ciência hoje: quem financia a pesquisa científica, com que propósitos? Também é preciso dizer que novos conhecimentos não são gerados apenas em laboratórios: viver é aprender; por isso, cada ser humano, mesmo que esteja apenas sonhando em sua cama agora, está criando novos saberes, relevantes ou não, compartilháveis ou não.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Neste espaço, hoje, vou me deter exclusivamente na cristalização do saber, no conhecimento que é tido como definitivo. Esse é um perigo tanto para cientistas como para qualquer cidadão. Sua manifestação mais típica ocorre no âmbito das idéias religiosas. Cada religião tende a ser a cristalização de um conjunto de idéias, transformadas em dogmas – e os dogmas, por definição, não podem ser questionados. Alguém diz: aqui está a verdade, e pronto – acabou todo e qualquer questionamento. Quem ousar questionar a verdade definitiva deve ser excluído – e essa exclusão, em alguns momentos da história e em alguns lugares ainda hoje, pode ir bem além da exclusão do convívio em um grupo, mas chegar à pena capital. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A humanidade gera novos conhecimentos a todo momento. O contínuo avanço do conhecimento representa, assim, uma ameaça a qualquer sistema de pensamento que se cristalizou. E o raciocínio dos líderes e seguidores da maioria das religiões é o seguinte: se a verdade está revelada, não há mais por que fazer questionamentos, não há por que continuar investigando. Todos sabem o que está acontecendo hoje nos Estados Unidos, onde milhões de pessoas não acreditam na Teoria da Evolução, apesar de todas as evidências construídas ao longo de quase dois séculos de pesquisas.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Todo e qualquer fundamentalismo (religioso ou científico) é hostil à investigação, à pesquisa, à reflexão. Ele implica uma postura regressiva ao se prender ao passado, seja esse passado um discurso religioso, seja uma teoria científica. Abrir-se a novos conhecimentos pode pôr em dúvida a verdade de ontem e de hoje, removendo o alicerce sobre o qual se construiu uma religião, uma cultura, uma teoria.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Se estamos de acordo até aqui, então chegamos à conclusão de que não se deve tomar nenhum conhecimento como sendo a verdade absoluta; precisamos continuamente questionar, duvidar, interrogar, reformular nossos saberes. Surge, então, uma questão: se nenhum conhecimento é absoluto, as pessoas não ficam sem uma referência que as ajude a separar o certo do errado, o falso do verdadeiro?<span style=""> </span>Não há o risco de que as pessoas relativizem todos os saberes, escolhendo simplesmente o que melhor lhes convêm? Bem, isso de fato acontece hoje, mesmo entre aqueles que acreditam em verdades absolutas: cristãos têm a sua verdade; muçulmanos têm uma outra – e, muitas vezes na história, uns tentaram impor aos outros sua verdade. Numa sociedade multicultural, fica mais evidente que não existe uma, mas várias verdades “absolutas”.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Um desafio semelhante se verifica mesmo quando admitimos que não temos um conhecimento definitivo sobre o mundo, sobre a vida. Corre-se realmente o risco de colocar em pé de igualdade, por exemplo, o Criacionismo e a Teoria da Evolução. Eu vejo esse tipo de sincretismo acontecer a todo o momento. Pessoas cultas dizem acreditar em horóscopo e, quando alguém argumenta que não há nenhuma evidência científica que comprove a influência dos astros sobre o destino dos homens, elas alegam que a ciência é limitada e, parodiando Shakespeare, afirmam que há mais coisas entre o céu e a Terra do que podemos imaginar. O raciocínio dessas pessoas é bem simples: se não há verdade absoluta, tudo pode ser verdadeiro, mesmo que haja prova em contrário.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A superação dessa relativização extrema não é fácil e, creio, não esteja bem resolvida. Penso, particularmente, que nossa capacidade de discriminar entre uma boa e uma má explicação para os fatos depende do acesso a uma grande quantidade de informação, de diferentes fontes. Depende, igualmente, de se saber qual hipótese tem resistido melhor aos testes a que têm sido submetida. Porém, nada disso funciona sem que o indivíduo seja movido por um ceticismo radical, que interroga continuamente o mundo. A ciência, com todos os seus defeitos, têm esta virtude: ela é interrogação, ela é questionamento. Assim, se ela nada nos entrega de absoluto, pelo menos nos ajuda a escolher qual idéia, qual explicação pode assumir o status de “verdade provisória”. Hoje, por exemplo, a maioria dos cientistas acreditam que o universo foi criado a partir de uma explosão original, chamada de “Big Bang”. Não há unanimidade a esse respeito, mas o conjunto de evidências que os astrônomos têm obtido em suas pesquisas é favorável a essa explicação. Ainda assim, pode ser que, nos próximos dez ou vinte anos, sejam feitas novas descobertas que dêem força para outra teoria. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No campo da moral, o desafio é ainda maior quando se quer superar os riscos da relativização extrema ou do fundamentalismo. A maior parte dos princípios morais que regulam o funcionamento da sociedade têm uma base religiosa. Quase todas as religiões dizem que não se deve matar, que se deve ajudar aqueles que sofrem. Isso nos permitiria falar que existem princípios morais absolutos, universais? Penso que o melhor seria falar em princípios morais hegemônicos, pois há uma certa relatividade mesmo entre os fundamentalistas, que podem, num momento, condenar o assassinato de um concidadão, mas, logo depois, ver como “santa” a eliminação de inimigos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É tentador aceitar que, no âmbito dos valores morais, haja verdades absolutas. Porém, onde estão os princípios universais que todos poderiam aceitar, independentemente de onde vivessem? Escolheríamos uma religião em detrimento de outras? Faríamos uma média entre elas? A impressão que eu tenho é de que os princípios de cada religião tendem a refletir o contexto de sua criação, correndo o risco de ficarem defasados com o passar do tempo ou com sua exportação para outros ambientes. É bastante comum que, em culturas onde as mulheres são discriminadas, as religiões privilegiem os homens nas suas regras morais alegando ser esta a vontade de Deus. Se tivermos que aceitar os princípios religiosos como absolutos, então as mulheres ficarão eternamente ocupando um papel secundário, sem chance de mudar uma condição que as prejudica? Se uma religião diz que os sacerdotes não podem se casar, assim será até o fim dos tempos?</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Faço esses questionamentos para mostrar como essa é uma questão complexa, difícil de ser resolvida. Precisamos de princípios morais, mas temos de evitar tanto o risco de cristalizá-los quanto o de flexibilizá-los em demasia, a ponto de chegarmos a uma moral customizada, guiada apenas pelo pragmatismo – aliás, esse parece ser um retrato de uma parcela significativa da sociedade contemporânea. Lamento se vou decepcioná-los ao não oferecer uma resposta, mesmo que provisória. Eu não sei se a diversidade humana algum dia vai permitir que tenhamos um conjunto de princípios morais compartilhados efetivamente por todos. Sinto apenas que a moral deve ser sempre objeto de nossa investigação, assim como a origem do universo ou qualquer outro tema científico. E sei que, nessa investigação, devemos tomar cuidado para não chegarmos ao ponto de acreditarmos que toda e qualquer atitude é justificável ou, ao outro extremo, de acreditarmos que temos todas as respostas, não mais precisando fazer qualquer pergunta.</p>Arturhttp://www.blogger.com/profile/17158223548078893288noreply@blogger.com0